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Apresentação

APRESENTAÇÃO

Em maio de 2024 aconteceu no município de Jataí, estado de Goiás, na modalidade híbrida, o 31º Congresso Nacional de Educação do Sudoeste Goiano / CONADE, em sua 7ª Edição Nacional e 4º Edição Internacional. Com o tema “Os desafios das licenciaturas no Brasil”, o evento contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa em Goiás (Fapeg), da Universidade Federal de Jataí (UFJ) e de Instituições locais.

Este evento demarca a consolidação do Curso de Pedagogia, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Faculdade de Educação, da UFJ. O primeiro evento promovido pelo Curso de Pedagogia ocorreu em 1985, são 39 anos, diferentes denominações para os eventos: semanas, ciclos, seminários, fóruns até se consolidar o Congresso de Educação.

O ano de 2024 foi também de grandes méritos para a área da educação na Universidade Federal de Jataí: o Curso de Pedagogia foi avaliado com nota 5 pelo Ministério da Educação e o Programa de Pós-Graduação em Educação teve a aprovação da proposta de Doutorado em Educação pela Capes. Acredita-se que estes trarão novos desafios e serão novos marcos para formação de professores na região e no país.

Em 2024 as apresentações de trabalhos no CONADE se deram por Simpósios Temáticos (ST), 17 ao todo: A crise das universidades e perspectivas do ensino público no séc. XXI: formas de esperançar; A Educação de Jovens e Adultos: objetos e práticas; A Literatura Indígena em Cena: Desafios e Propostas pra a Aplicação da Lei 11.645/08;  A área de Artes na Educação: desafios e possibilidades na formação; Matemáticas no ensino e na formação; Ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena: novos e velhos desafios; Políticas, Gestão e Formação Docente; Educação para as profissões de saúde: desafios e perspectivas; O debate da educação à luz de teorias que problematizam as contradições da sociedade contemporânea; Cinema, literatura e educação; Resistências indígenas e quilombolas: educação diferenciada, territorialidades, questões étnicas e raciais; Fundamentos da Educação; Diálogos Interdisciplinares: Desafios Contemporâneos nas Licenciaturas em Educação do Campo; Teorias e Práticas Pedagógicas em Educação; Educação sexual, ensino, produção de conhecimento e CT&I; Experiências de estágio curricular obrigatório: educação infantil e anos iniciais; Ensino de Línguas, Internacionalização e atuação profissional-docente: (re)inventando perspectivas de trabalho na área de Letras.

O ST A crise das universidades e perspectivas do ensino público no séc. XXI: formas de esperançar, trouxe o debate sobre a prática do trabalho pedagógico democrático, conceito de Marilena Chauí (2018), aliado à compreensão de compromisso profissional freiriana (2013) são os conceitos-base deste Simpósio que, sem validar a ideologia da competência, mas, tampouco, sem refutar o discurso competente, ambos perniciosos, essa proposta de produção de presença resulta elitista, seja pela compreensão de que a experiência estética só ocorre fora do cotidiano, seja pela autoridade conferida ao professor no processo de aprendizagem, ou, ainda, pela recusa do reconhecimento das possibilidades do ensino remoto de promover acesso à educação. Já a ideologia da competência é a realização desse discurso na sociedade capitalista que, nas universidades, se manifesta através da mentalidade competitiva e meritocrática, tão cara aos projetos de privatização brasileiros.

O ST A Educação de Jovens e Adultos: objetos e práticas trouxe o debate sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e sua função que é tema de debates e controvérsias de pensamentos sociais, políticos, culturais e pedagógicos, como caminho para atender uma parcela da população fora do ensino regular. Debateu-se que há no Brasil um grande número de sujeitos a margem da sociedade, com distorção idade/série que não concluíram ou frequentaram a escola. Para atender esses sujeitos que regressam ao universo escolar, é necessário repensar a educação desses jovens e desses adultos que ainda veem a escola como oportunidade de educação-cidadania. Sabe-se que é necessário olhar para os estudantes da EJA, enxergá-los em suas demandas, dificuldades, na intenção de contribuir para o resgate de sua autoestima, autonomia e reconhecê-los na condição de estudante-trabalhador. O conteúdo ensinado deve exigir aproximação com o educando e a ruptura com a abordagem tradicional. Este foi o debate proposto por este ST.

O ST A literatura indígena em cena: desafios e propostas pra a aplicação da Lei 11.645/2008 analisou que, frente ao desafio de debater sobre políticas educacionais inclusivas, bem como colaborar com discussões sobre o cumprimento e a obrigatoriedade da lei 11.645/2008, que aponta as áreas de história, arte e literatura como agentes protagonistas nesse processo, este ST trouxe trabalhos, realizados ou em andamento, que apresentaram propostas didático-pedagógicas, com obras de literatura indígena,  como meio para contribuir com experiências estéticas de leitura capazes de promover reflexões e (re) conhecimentos das populações e das culturas indígenas brasileiras. Nesse sentido, além de propor ações aplicáveis, as pesquisas propuseram caminhos que norteiam os alunos ao respeito e ao (re) conhecimento das diversidades étnicas, (re) conhecendo as produções literárias dos escritores indígenas como bem simbólico pertencente ao conjunto de obras literárias nacionais, que traz em seu bojo uma estética que corresponde às necessidades concretas de comunicar suas linguagens.

O ST A área de Artes na Educação: desafios e possibilidades na formação docente trouxe os inúmeros e diferentes desafios relacionados à formação inicial de professoras/es, especialmente para as/os que atuam na Educação Estética de bebês e crianças e no Ensino de Arte de adolescentes, jovens e adultos, estes foram problematizados em grupos de estudos e nas pesquisas socializadas. Analisou-se que, a partir das décadas de 1980 e 1990, a preocupação com a temática da formação de professores foi enfatizada, e teorias, princípios e metodologias são refletidas, descortinando novas possibilidades de abordagem para a área de Artes na Educação. Questionou-se sobre quais são os saberes e fazeres necessários à formação de professoras/es para atuarem nesse campo de conhecimento. O ST foi um espaço de socialização, agregando professores-artistas-pesquisadores e suas investigações e experiências.

O ST Matemáticas no ensino e na formação trouxe para o centro das discussões as questões diversas sobre matemáticas presentes no ensino e na formação de professores que ensinam matemática. O Simpósio congregou trabalhos que discutiram aspectos históricos, culturais e epistemológicos da constituição de saberes do ensino e da formação sob diferentes perspectivas teóricas e metodológicas.

O ST Ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena: novos e velhos desafios debateu as importantes conquistas advindas da atuação dos movimentos negros e dos movimentos indígenas brasileiros, as leis federais 10.639 e 11.645, implementadas nos anos de 2003 e 2008, respectivamente. Debateu-se que, ao alterarem a LDB 9.394/1996, os mencionados dispositivos tornaram indispensável o ensino da história e da cultura  afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino fundamental e médio, públicas e privadas, de todo o país. Verificou-se que desses marcos legais em diante, os cursos de licenciatura construíram adequações curriculares, ao mesmo tempo em que se fortaleceram núcleos de estudos inteiramente dedicados a tais temáticas. No entanto, muito embora a pesquisa e o ensino em história e cultura afro-brasileira e indígena tenham se fortalecido crescentemente ao longo dos anos, uma série de desafios ainda se impõem. Por meio desse simpósio temático, portanto, busca-se fomentar debates a respeito dos desafios e das possibilidades para a implementação das leis 10639 e 11645, a partir das mais diversas áreas do conhecimento. Por outro lado, reafirmou-se a importância do ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma sociedade livre do preconceito e da discriminação racial e cultural, sobretudo diante dos atuais retrocessos políticos.

O ST Políticas, Gestão e Formação Docente trouxe estudos e pesquisas sobre processos e políticas sociais, com ênfase na atuação do Estado no âmbito das políticas públicas, prioritariamente as educacionais, e seus elementos constitutivos. Configuração histórica do trabalho e suas relações com a escola. Organização, gestão de processos educativos e trabalho docente. Gestão escolar democrática e projeto político-pedagógico. Gestão de Tecnologias de Informação e Comunicação na escola e formação docente. Didática e práxis pedagógica: articulação entre teoria e prática. Currículo e organização do trabalho na escola. Currículo, paradigmas educacionais e formação de professores. Campos de construção do saber e da identidade docente. Formação inicial e continuada nas diferentes licenciaturas. Formação e profissionalização docente nos diversos níveis e modalidades educacionais.

O ST Educação para as profissões de saúde: desafios e perspectivas debateu sobre os desafios  enfrentados na docência para profissões na área da saúde: criação e adaptação de metodologias de ensino-aprendizagem para as profissões de saúde;  estímulo à construção de um pensamento crítico e reflexivo para futuros profissionais; uso  de tecnologias no ensino em saúde; o papel da aprendizagem prática em cenários do serviço público de saúde no fortalecimento do SUS; o aprendizado do cuidado às populações vulneráveis e invisibilizadas no ensino em saúde; a curricularização da extensão nos cursos da saúde.

O ST O debate da educação à luz de teorias que problematizam as contradições da sociedade contemporânea este ST, vinculado ao projeto matricial da linha de pesquisa Formação humana e fundamentos da educação (PPGE/UFJ) se propôs a investigar a educação em seus aspectos culturais, de conhecimento e de formação humana à luz de teorias que problematizam as contradições da sociedade contemporânea, a partir do ponto de vista histórico, filosófico, sociológico e psicológico, considerando as particularidades desses campos do saber. Observando os rigores da pesquisa científica, os componentes do ST procuraram compreender diversos objetos de estudo, dentre eles: gênero; diversidade; movimentos sociais; cinema; cinema e educação; semiformação, indústria cultural, violência; produção do conhecimento; pesquisa em educação; epistemologia; modernidade e pós-modernidade; educação e o papel da escola; ideologia; teoria da alienação; fundamentos da educação; pedagogias críticas, trabalho, trabalho docente, concepções de infância e de criança; determinações gerais do capital e suas influências na educação; sentido estruturante da educação; desafio histórico de confrontar o sistema de internalização rumo à formação humana.

O ST Cinema, literatura e educação trouxe trabalhos resultantes de pesquisas concluídas e/ou em andamento que investigam questões sociais e de educação sob o olhar da literatura, do filme e do vídeo, entendidas como formas de linguagens e de (re) (a) apresentação. Discutiu também a utilização do filme em sala de aula.

O ST Resistências indígenas e quilombolas: educação diferenciada, territorialidades, questões étnicas e raciais trouxe a proposta de refletir sobre as situações relacionadas a política de educação específica e diferenciada, territorialidades, direitos garantidos. Teve como objetivo socializar as tensões e problemáticas apontadas pelos indígenas e quilombolas. Refletiram sobre o processo de apropriação dos territórios e dos projetos de futuro das comunidades relacionados à educação diferenciada e as tensões com relação aos projetos políticos hegemônicos, impactos de grandes empreendimentos e as políticas locais, apontando contradições para a efetivação dos processos educacionais. Discutiram os processos de mobilização e fortalecimento das comunidades no diálogo entre permanência, deslocamentos e fortalecimento das identidades coletivas.

O ST Fundamentos da Educação este ST trouxe reflexões sobre a história das disciplinas escolares e da pedagogia; análise da contribuição das áreas de: história, sociologia, filosofia, antropologia e psicologia para a compreensão dos fenômenos educacionais e sua influência na formação docente.

O ST Diálogos Interdisciplinares: Desafios Contemporâneos nas Licenciaturas em Educação do Campo o simpósio teve como propósito central promover espaço de discussão e debate referente as licenciaturas em Educação do Campo, abordando os desafios enfrentados e estratégias para fortalecer a formação docente e as práticas pedagógicas bem como apresentar as potencialidades das licenciaturas para a atuação dos professores em escolas do campo. Propôs uma reflexão sobre os obstáculos enfrentados pelas licenciaturas voltadas à Educação do Campo, em um contexto de diversidade e singularidade dos ambientes rurais, a formação de professores para atuar nesses espaços com especificidades e sensibilidade às realidades locais. Foram tratados temas como o direito da educação do/ no campo, a educação infantil nas escolas do campo, a valorização da identidade cultural e territorial, o currículo escolar, a formação docente e a infraestrutura educacional nas Universidades e nas escolas em áreas rurais. Promoveu-se o debate entre pesquisadores, gestores educacionais e profissionais da área, visando identificar a situação atual soluções e estratégias para superar os desafios presentes nas licenciaturas da Educação do Campo, garantindo uma educação e formação de professores para a emancipação e transformação social.

O ST Teorias e Práticas Pedagógicas em Educação. Este ST trouxe os fundamentos e tendências teórico-metodológicas em Educação: Matemática, Ciências Naturais, Língua Portuguesa, Ciências Humanas, Alfabetização e Letramento, Artes. Formação e prática docente nos diferentes níveis (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior) e modalidades (educação de jovens e adultos, educação a distância, educação especial). Processos básicos e práticas relacionadas ao currículo, ao ensino e a aprendizagem de diferentes tipos de conteúdos, em diferentes modalidades e contextos educacionais.

O ST Educação sexual, ensino, produção de conhecimento e CT&I. As ações neste ST  reuniram estudos sobre as temáticas da Educação Sexual (ES) (feminismo, LGBTQIA+, sexualidade infantil, educação em gênero, robôs sexuais, políticas de sexualidade ao redor do mundo, diversidade sexual, mídias sexuais, produtos sexuais do prazer, sexualidade e saúde, formação de educadores sexuais, etc.), nos processos de ensino (formais e não formais), de pesquisa e de CT&i, na consideração da ES como ciência da sexualidade humana; propor reflexões de inovação educacional e de Ciência e Tecnologia (CT&i em sexualidade).

O ST Experiências de estágio curricular obrigatório: educação infantil e anos iniciais. Este ST teve como objetivo refletir sobre estudos das práticas/teorias educativas na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, bem como possibilitar o compartilhamento das oportunidades e desafios no desenvolvimento dos estágios de formação docente.

O ST Ensino de Línguas, Internacionalização e atuação profissional-docente: (re)inventando perspectivas de trabalho na área de Letras. A internacionalização da educação superior tem exigido que as universidades repensem suas estruturas curriculares e missões sociais ao longo das últimas décadas. Essas mudanças impactaram diretamente os cursos de Letras, uma vez que esses passaram a desempenhar um papel crucial na capacitação linguística tanto de alunos quanto de professores para a mobilidade e imersão sociocultural. Além disso, têm desempenhado um papel fundamental no provimento de ações de acolhimento intercultural e linguístico para estudantes estrangeiros que vêm para o Brasil para cursar graduação e pós-graduação. Para mais, a internacionalização no campo da gestão empresarial tem gerado uma crescente demanda por profissionais de Letras, que agora são necessários para uma variedade de tarefas, como capacitação linguística, tradução, revisão textual, interpretação de conferências, ensino de línguas para propósitos específicos e facilitação da mobilidade profissional, entre outras responsabilidades. Esses desenvolvimentos têm impactado significativamente tanto a percepção quanto a prática educacional no campo das Letras e Línguas Estrangeiras, criando demandas e ambientes de atuação para os quais os currículos educacionais ainda não estão totalmente preparados. Discutir essas questões foi crucial, pois elas afetam diretamente a percepção política e profissional dos graduados que planejam atuar na área. Sendo assim, este ST abriu espaço para o debate sobre essas questões e problematizou a (re)invenção das perspectivas de trabalho em Letras que a internacionalização tem possibilitado, e como elas ressignificam a prática formativa na área, especialmente no contexto das Línguas Estrangeiras. O aprofundamento das reflexões nessa direção contribui para a reinvenção dos currículos de formação superior nesse campo, bem como para a politização e empoderamento político dos estudantes e professores formadores que atuam na área de Letras Línguas Estrangeiras. Trabalhos que abordam pesquisas, práticas extensionistas, relatos de experiência e ações de gestão educacional em Letras serão bem-vindos para enriquecer as discussões do grupo de trabalho.

O evento contou com 298 inscritos, com 133 trabalhos apresentados sendo: 88 artigos completos; 13 minicursos e 32 pôsteres. Foram realizadas também quatro conferências, três Mesas-redondas, três Palestras.

Convidamos vocês a navegarem pelos anais do evento.

 

                                                                 

                                                                                               Comissão Científica

 

 




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