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Apresentação
No
ano de 2020, o curso de Pedagogia Campus de Aquidauana da Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul, criou o 1º Congresso online Internacional de Educação da
UFMS/CPAQ- “A necessidade de se
reinventar em meio a cenários desafiadores- A formação docente em discussão”,
com o objetivo de manter tanto aos docentes e principalmente os discentes do
Curso de Pedagogia e de toda a instituição conectados com as tendências e realidades
da formação de professores no mundo.
E
foi através da realização deste evento que o Curso de Pedagogia do Campus de
Aquidauana teve no meio do contexto da pandemia da Covid-19 a oportunidade de
abrir suas portas para o mundo através destas tecnologias. Tivemos na primeira
edição, durante uma semana, palestrantes da cidade do Porto e da Guarda,
Portugal e de várias regiões do nosso Brasil. Em sua primeira edição, o
Congresso Internacional de Educação apresentou 9 palestras, 2 apresentações
culturais e 40 comunicações orais, produziu um e-book com os anais do evento,
reafirmando o compromisso da construção da identidade docente ao longo da
formação! Durante uma semana, unimos dois continentes sem sair de nossas casas,
Brasil e Europa, discutindo juntos a formação de professores!!!
Para 2021, como entendemos a Universidade, como um pilar de uma sociedade que almeja bases sólidas na educação, propusemos o: 2º CONGRESS ONLINE INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DA UFMS/CPAQ: “Encontro de saberes e decolonização: Para uma refundação dos olhares sobre a infância, o currículo e a formação docente”.
As Universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos
quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio
e cultivo do saber humano, portanto
a nossa proposta do 2º CIED CPAQ teve por objetivos, promover, no âmbito sócio acadêmico, a necessária discussão acerca de
novas perspectivas de entendimento do mundo natural e social através da
incorporação de cosmovisões e novos saberes sobre a infância, o currículo e a
formação de professores, e ainda contribuir para a socialização, o reconhecimento e o aprofundamento de autores
que discutem a temática em várias regiões do mundo, evitando assim um olhar
monocultural sobre a formação de professores, realizando uma
intersecção efetiva entre os dois pilares fundamentais de um convívio social
isonômico, no geral a inter-relação harmônica entre os diferentes
representantes culturais, a interculturalidade crítica e, no espaço acadêmico,
o convívio colaborativo entre as diferentes representações da ciência,
promovendo assim a interdisciplinaridade num esforço de construção de um
diálogo horizontal.
Como
nos fala Giroux (1998), ao trazer a perspectiva dos Estudos Culturais para as
Faculdades de Educação, é extremamente importante vincular o currículo as
experiências que os estudantes trazem para o encontro com o conhecimento
institucionalmente legitimado, também defendem a importância de trabalharmos o
conhecimento através de uma perspectiva transnacional e intercultural. Ainda
segundo Giroux e Mclaren (1998) os professores devem ampliar a definição de
Pedagogia e ir além de uma limitada ênfase no domínio de técnicas e metodologias.
Isto auxiliaria também os acadêmicos das licenciaturas a compreender a formação
docente como uma configuração de práticas textuais, visuais e verbais que
buscam discutir os processos pelos quais as pessoas compreendem a si mesmas e
interagem com as outras pessoas e com o ambiente.
Quando
trazemos a questão do currículo para discussão precisamos lembrar que o CNE por
meio de seu Conselho Pleno publicou em 2 de dezembro de 2019, a Resolução nº 2
que definiu as diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica (BNC- Formação). As alterações exigidas pela Resolução
CNE/CP 2/2019 implicam no oferecimento de disciplinas a partir de 3 grandes
eixos. Independente das discussões existentes em torno do que propõe esta resolução
cabe enfatizar a premente necessidade de se manter a discussão em torno do
currículo e das infâncias. Santomé (1998), sinaliza com a ausência e o
ocultamento existente dos grupos infantis e juvenis, o que ele chega a chamar
de adultocentrismo.
Precisamos
olhar para as infâncias e compreende-las como nos traz Sarmento (2009),
infância como categoria social e crianças como atores sociais. Diante disso
surge a necessidade urgente de diálogo e a afirmação de perspectivas de
conhecimento outras. De valorização e
resgate de saberes e culturas ditas silenciadas, segundo Arroyo (2011), a
presença dos coletivos negados na cultura escolar tem pressionado os currículos
e os tratos da história a se repensar. No olhar de Maldonado-Torres (2020), o
pensamento, a criatividade e a ação são todos realizados não quando se busca
reconhecimento apenas, mas sim quando estendemos as mãos aos outros. E juntos
esperamos que durante uma semana possamos pensar, criar e agir juntos em várias
formas de expressão do conhecimento. A isto nos propomos ao organizar o 2º Congresso
Internacional de Educação da UFMS/CPAQ: “Encontro de saberes e decolonização:
Para uma refundação dos olhares sobre a infância, o currículo e a formação
docente”
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Responsável
Prof.ª Dr.ª Janete Rosa da Fonseca
janete.fonseca@ufms.br
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