TRANSMULHERISMO: MULHERES A MARGENS E ACÊNTRICAS; CORPOS SILENCIADOS

Publicado em 22/09/2022 - ISSN: 2175-6880

Título do Trabalho
TRANSMULHERISMO: MULHERES A MARGENS E ACÊNTRICAS; CORPOS SILENCIADOS
Autores
  • Amanda Aparecida Salomão Lopes de Souza
  • Caroliny De Souza Do Nascimento Cardoso
  • Priscila Betania Pereira
  • Débora Cristina Sampaio do Valle
  • Marivânia Conceição Araújo
Modalidade
Trabalho Completo
Área temática
GT 01 - GÊNERO, CORPO, SEXUALIDADES, IDENTIDADES E CUIDADO
Data de Publicação
22/09/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/12snsep/479979-transmulherismo--mulheres%a0a-margens%a0e-acentricas-corpos-silenciados
ISSN
2175-6880
Palavras-Chave
Transmulherismo, Mulherismo Melaninado, Feminino, Mulheridade.
Resumo
Resumo: O presente artigo apresenta uma discussão sobre o transmulherismo, com base na teoria do mulherismo africana melaninado e suas diversas formas de mulheridade vigentes nas sociedades ocidentais. Partindo da ideia de que ser mulher vai muito além do gênero designado ao nascermos,  conceitualizamos a seguinte ideia: as sociedades ocidentais, se categorizam por raça, classe e gênero, portanto é importante reconhecer que opressão de raça e classe está para além das relações de gênero. Ao pensarmos na inserção social da população transexual e travesti feminina negra em ambientes privilegiados físicos ou simbólicos, como as universidades, empresas privadas, nome social, carteira de trabalho e coisas que parecem tão simples para uma sociedade brancocêntrica, cisgênera e heteronormativa, mas que não faz parte da vida social desses indivíduos, que vivem à margem da sociedade e não são aceitos por certos movimentos, embora eles afirmem lutar pelo direito das mulheres. No primeiro tópico, denominado: A existência na inexistência, buscou-se citações de autores como Virgínia Wolf, para analisar gênero e assim entender as inúmeras formas de reconhecer-se como indivíduos transexuais.No segundo tópico denominado: Não lugar social: A ideia da negação do corpo trans/travesti, neste tópico, buscou-se pensarmos na mulheridade, utilizou-se alguns autores clássicos e paralelamente alguns autores contemporâneos para nos provocar reflexões sobre o feminismo e a mulheridade e suas nuances, visando o não pertencimento da mulher trans nesses meios.E assim, no terceiro item, Pirâmide social e a transexualidade negra, com uma reflexão trazendo alguns autores referência como Letícia Silva, para analisarmos a pirâmide social e assim conseguir visualizar a não existência da mulher negra trans na sociedade. Observando a figura da pirâmide é possível notar que o gênero feminino é oprimido socialmente, em uma sociedade patriarcal brancocêntrica, ser homem tem seus inúmeros privilégios, quando o homem nega, abandona sua identidade masculina psíquica e toma para si uma identidade feminina, ele/ela entra em um espaço inóspito; nessa sua transição de gênero, a sociedade acaba o colocando no lugar de gênero algum. Com base na teoria do mulherismo africana melaninado e as diversas formas de mulheridade nas sociedades ocidentais, refletimos acerca da  inserção social da população transexual e travesti feminina negra em ambientes tradicionalmente privilegiados. Para se falar de gênero, é necessário acreditar que corpo e psíquico estão em consonância, ao questionarmos essa posição como algo que é  transitório dentro sociedade brancocêntrica, cisgênera e heteronormativa.
Título do Evento
12º Seminário Nacional Sociologia & Política
Título dos Anais do Evento
Seminário Nacional Sociologia & Política UFPR
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, Amanda Aparecida Salomão Lopes de et al.. TRANSMULHERISMO: MULHERES A MARGENS E ACÊNTRICAS; CORPOS SILENCIADOS.. In: Seminário Nacional Sociologia & Política UFPR. Anais...Curitiba(PR) UFPR, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/12snsep/479979-TRANSMULHERISMO--MULHERES%a0A-MARGENS%a0E-ACENTRICAS-CORPOS-SILENCIADOS. Acesso em: 13/12/2024

Trabalho

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