1º Colóquio de trabalhos acadêmicos da EAUD-UFMG

1º Colóquio de trabalhos acadêmicos da EAUD-UFMG

presencial Escola de Arquitetura da UFMG - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

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finalizado

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Sobre o evento

Gêneros acadêmicos aceitos

O colóquio é uma tentativa de exercício da habilidade acadêmica de difusão do conhecimento nos parâmetros aconselhados em todas as universidades brasileiras. Visa dar a oportunidade  de submeter, revisar, e conversar sobre os textos para aumentar a experiência do estudante em pesquisa e redação. Todos os estudantes que comparecerem devem estar inscritos, mesmo que não submetam trabalhos, se quiserem certificados de comparecimento.

O texto a ser apresentado se resume em apenas 2 páginas, com slides ou não durante a apresentação, podendo ser derivado de trabalho em andamento ou concluído. Posteriormente ao evento, os trabalhos aprovados serão convidados à publicação completa, a ser oportunamente informada. 


DIDÁTICA

 

Transcrevem-se abaixo os estilos que serão aceitos para a apresentação. Note que tais estilos referem-se ao trabalho completo, enquanto o colóquio presente tratará com resumos expandidos no formato de duas páginas especificado. Como foi dito, não há necessidade de originalidade do trabalho, contanto que seja de autoria própria.

 

Os gêneros acadêmicos para a escrituração dos trabalhos são:

 

O artigo

O artigo apresenta uma investigação científica em todas as suas fases fundamentais: um problema digno de ser pesquisado, os objetivos, materiais e métodos de pesquisa, a análise e as considerações sobre a investigação. É, então, um texto dissertativo que busca apresentar à comunidade científica e leitora um estudo em dada área de conhecimento.

Esse gênero pode ser de dois tipos principais. O artigo de divulgação, também chamado de artigo original, é aquele que traz um tema novo ou uma metodologia nova, apresentando essa novidade na forma de um estudo completo e que, assim, poderá ser replicado (repetido) futuramente (inclusive pelo leitor, se for o caso). Ele pode ser teórico, ou empírico (ou seja, baseado em dados coletados pelo autor ou autora). Já o artigo de revisão trabalha com estudos já publicados, analisando e discutindo essas contribuições anteriores sob uma nova ótica ou ponto de vista a ser considerado.

O artigo apresenta uma introdução que contextualiza a área temática e o problema específico investigado. O problema é exposto acompanhado dos objetivos de sua investigação. O texto também traz uma revisão de literatura e fundamentação teórica, as quais podem vir em seções próprias ou diluídas na introdução. A seguir, o artigo descreve os materiais e os métodos usados para conduzir a investigação do problema, e expõe os resultados e sua devida discussão. Após isso, é apresentada a conclusão, que responde diretamente ao problema investigado. A isso se segue a lista de referências bibliográficas e, se necessário, apêndices e anexos.

Observe que mesmo o artigo de revisão, descrito anteriormente, tem um problema central de análise naquela dada literatura, bem como métodos específicos para a análise do material (isto é, os estudos anteriores revisados) e respectivas conclusões sobre o que for dissertado na análise.

Além da estrutura vista, é convenção incluir no artigo, após o título e identificação do autor, um resumo com palavras-chave adequadas para a correta indexação do texto. O resumo geralmente deve ser tanto em língua portuguesa quanto em uma língua estrangeira. Palavras-chave em número máximo de 5.

 

A resenha

A resenha é um tipo de texto que serve para divulgar obras novas e apresentar uma obra que o(a) leitor(a) geralmente não leu ou não conhece. Ela pode, assim, atualizar o público leitor de modo breve sobre outras produções científicas, especialmente recentes.

 

É comum periódicos científicos dedicarem uma seção inteira de sua publicação apenas para resenhas, já que elas representam uma atualização sobre quais publicações estão surgindo na área de interesse. Por isso, normalmente, as resenhas costumam ser de obras recentes.

 

A resenha, nesse papel de divulgar e apresentar uma dada obra, geralmente cumpre três passos essenciais:

1) identifica a obra a ser resenhada;

2) apresenta/descreve resumidamente o conteúdo desta obra;

3) aprecia/avalia criticamente esse conteúdo (podendo haver um tipo de resenha que não realiza essa apreciação).

 

identificação detalha o nome do(a) autor(a) e inclui breves informações sobre sua carreira (outras obras dele ou dela). A identificação também informa o trabalho resenhado, seu local e editora de publicação, a data, e apresenta demais informações que se apliquem, como por exemplo o nome da coleção ou série a que a obra pertence, o número de volumes, o nome do tradutor, se for o caso, e assim por diante.

 

apresentação do conteúdo da obra consiste no resumo dos principais argumentos feitos, um levantamento das ideias apresentadas e defendidas pelo autor. Pode ser organizada conforme os fatos ou dados aparecem na obra (resumindo os capítulos ou as partes em sua ordem sequencial na obra) ou então em agrupamento de conjuntos de ideias.

 

Já a apreciação do conteúdo pode ser tanto positiva quanto negativa, desde que seja fundamentada. De qualquer modo, é importante que a apreciação seja feita com respeito e zelo.

Recomenda-se que já na apresentação do resumo da obra se insiram pequenas sinalizações sobre o tom da apreciação crítica (se houver). Isso pode ser feito, por exemplo, com expressões do tipo: “o autor sabiamente desenvolve o argumento . . .”, ou “o autor discute o ponto X de modo relativamente apressado . . .”.

 

Tipos de resenha

 

A resenha pode ser do tipo descritiva (também chamada de resenha técnica ou resenha científica), ou então do tipo crítica (também conhecida como resenha opinativa).

 

resenha descritiva se concentra na avaliação do conteúdo enquanto conhecimento, ciência ou verdade, ou seja, ela faz um julgamento de verdades. Já a resenha crítica avalia a obra considerando valor, estilo, estética, beleza, etc. (julgamento de valores). Assim, a resenha crítica exige maior grau de detalhes para a fundamentação da crítica (seja ela positiva ou negativa), já que trata de questões menos palpáveis e mais subjetivas.

 

Existem ainda as chamadas resenhas temáticas. Nesse tipo de resenha, há a apresentação de vários textos de diferentes autores que tratam de um mesmo tema principal. Na resenha temática, cada um desses textos é identificado e apreciado em termos de sua real contribuição (e o grau de qualidade dessa contribuição) para o tema em questão.

 

Se uma resenha não emitir qualquer avaliação sobre o conteúdo, temos o caso da resenha-resumo. Esse tipo de resenha se limita aos dois primeiros passos descritos anteriormente, isto é, apenas identificar a obra e resumir seu conteúdo. Então, essa modalidade cumpre uma função meramente informativa, e não busca convencer o leitor sobre a importância ou valor de ler dada obra ou não.

 

O ensaio

 

O ensaio é um texto de caráter crítico sobre certo debate ou questão de ordem científica. Nesse sentido, o ensaio é discursivo, no sentido de mostrar o posicionamento e as reflexões do autor a respeito do ponto sob consideração. O autor ‘ensaia’ um discurso de manifestação sobre um ponto de vista, a partir de questionamentos, críticas, experimentações e ponderações sobre o tema.

 

Para tanto, o ensaio, ainda que trazendo posicionamento nítido, se apresenta de modo formal e bem articulado, a fim de expor lógica e claramente as reflexões e argumentação do(a) autor(a). As reflexões devem ser feitas com racionalidade e seriedade, a partir da capacidade do(a) autor(a) de articular conhecimentos e posicionamentos e proceder interpretações e avaliações sobre a área na qual reflete. O modo de fazer tais articulações é mais flexível do que em outros gêneros, mas ainda assim o rigor e a organização são fundamentais, assim como o comprometimento e maturidade intelectuais de quem redige o ensaio.

 

Já que defende um ponto de vista, o ensaio não exige, como o artigo ou as dissertações e teses, a inclusão extensiva de referenciais teóricos de apoio ou de provas e evidências empíricas para cada item argumentado. É evidente que o texto precisa ser sensato em sua argumentação, no sentido de oferecer reflexões plausíveis a partir do que a ciência já demonstrou na área, não podendo, portanto, ser caótico nem aleatório. Nesse sentido, diz-se que o ensaio é um gênero que permite certa transição entre o cultural, o literário, o didático e o não-didático, o científico e o filosófico.

 

O relato de experiência

 

O relato de experiência é um texto que descreve precisamente uma dada experiência que possa contribuir de forma relevante para sua área de atuação. Ele traz as motivações ou metodologias para as ações tomadas na situação e as considerações/impressões que a vivência trouxe àquele(a) que a viveu.

 

O relato é feito de modo contextualizado, com objetividade e aporte teórico. Em outras palavras, não é uma narração emotiva e subjetiva, nem uma mera divagação pessoal e aleatória.

 

Sendo um trabalho científico, ele deve manter a impessoalidade e seriedade (isto é, o não envolvimento emocional) que a academia requer. Na medida do possível, sempre verifique o tom dos relatos de experiência em sua área de atuação.

 

O relato deve trazer considerações (a partir da vivência sobre a qual se relata e reflete) que sejam significativas para a área de estudos em questão. Isto é, é importante que o relato não fique apenas no nível de descrever uma situação. Ele deve ir além e estabelecer ponderações e reflexões, embasadas na experiência relatada e no seu respectivo aparato teórico. É esperado que tais experiências possam contribuir para outros pesquisadores da área, ampliando o efeito da sua experiência como potencial exemplo para outros estudos e vivências.

 

O relato de experiência normalmente inclui uma introdução com marco teórico de referência para a experiência. A seguir, traz os objetivos da vivência e expõe as metodologias empregadas para realizar tal experiência, incluindo descrição do contexto e dos procedimentos. Após isso, apresentam-se os resultados observados e as considerações tecidas a partir dos mesmos.

 

TCC, monografia, dissertação e tese

 

Os trabalhos de conclusão de curso (TCCs) de graduação, as monografias de especialização, as dissertações de mestrado e as teses de doutorado são textos semelhantes em termos de linguagem, estilo e estrutura (ou seja, sendo compostos por elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais).

 

No entanto, esses tipos de trabalho são muito diferentes no que tange seus graus de complexidade, de detalhamento e de originalidade.

 

Evidentemente, do primeiro texto (o TCC) até o último (a tese), os graus de complexidade e detalhamento aumentam progressiva e significativamente, acompanhando o próprio amadurecimento intelectual do(a) pesquisador(a), nos seus processos de obter o título de licenciado(a) ou bacharel, de especialista, de mestre ou de doutor(a). Essa progressão também vai ao encontro da melhor instrumentalização do(a) aluno(a), que, avançando em seus estudos de pós-graduação, torna-se cada vez melhor capacitado(a) para realizar procedimentos metodológicos e lidar com problemas de pesquisa mais densos.

 

Já a questão de originalidade é requerimento primordial da tese de doutorado, visto que a mesma exige uma efetiva contribuição nova a ser agregada para dada área de estudos.

Sobre as semelhanças, o estilo do texto requer linguagem clara, concisa, formal, impessoal, objetiva, com tom sóbrio e apresentando rigor e organização textual que respeitem as partes do estudo e os objetivos propostos.

 

estrutura, de modo geral, deve incluir em todos esses tipos de trabalho uma ordem lógica de introdução do estudo, seu desenvolvimento, e as respectivas conclusões sobre a pesquisa conduzida, além dos elementos pré- e pós-textuais (tabelas, índices) .

 

As definições específicas para esses trabalhos, segundo as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):

 

Conforme publicado nas normas NBR 14724, de 2002*, os trabalhos de conclusão de curso de graduação (TCCs) e os de curso de especialização (monografias) devem “expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados” (p. 4).

 

dissertação de mestrado, por sua vez, “representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato” (p. 3).

 

tese de doutorado, que, como a dissertação, também lida com um trabalho de caráter experimental ou a elucidação de estudo sobre tema específico, ainda exige sua elaboração “com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão” (p. 4).

 

Inscrições

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Regras para Submissões

Categorias da escrita acadêmica

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