O Dia Internacional das Mulheres é momento de celebrar as conquistas que obtivemos nas mais variadas esferas ao longo dos anos, mas também é uma data política que demonstra a imprescindibilidade em analisar, questionar, criticar, dialogar e evidenciar diversas questões ainda consideradas tabus no universo feminino diante de uma sociedade que inferioriza a mulher, onde a cultura do estupro e a desigualdade de gênero são protagonistas. Internacionalmente, de acordo com a BBC, o dia 8 de março que hoje celebramos começou a ser articulado em 1908, quando aproximadamente 15 mil mulheres marcharam na cidade de Nova York exigindo melhores condições no ambiente de trabalho, redução da jornada, maiores salários e direito ao voto. Em 1909, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres. A partir disso, em 1910, Clara Zetkin, ativista defensora dos direitos das mulheres, propôs que essa data tomasse proporções internacionais. Entretanto, somente em 1975 que a Organização das Nações Unidas - ONU reconheceu o Dia Internacional das Mulheres. Nesse sentido, no período da pandemia da Covid-19 houve um retrocesso na luta global pelos direitos das mulheres, com isso, a ONU Mulheres fez um estudo em 13 países e verificou que 45% das mulheres relataram que elas próprias sofreram ou conhecem uma outra mulher que tenha sofrido algum tipo de violência na pandemia, seja abuso físico, verbal ou negação de recursos básicos. Diante do exposto, é imprescindível a implementação do evento: O Dia Internacional da Mulher na Unidade Universitária (UnU) de Luziânia da Universidade Estadual de Goiás, a fim de que a comunidade social possa compreender e participar ativamente desses debates.
Nesse contexto, o presente evento tem como objetivo principal criticar, conscientizar e mobilizar os discentes, docentes e funcionários da UEG - UnU de Luziânia, bem como da comunidade geral acerca das questões que envolvem o universo feminino, como a cultura do estupro, a desigualdade de gênero, o direito ao voto, o direito ao aborto, às violências sofridas, às lutas conquistadas e as muitas lutas que as mulheres seguirão enfrentando para evitar que seus direitos sejam cerceados; bem como, incentivar e subsidiar discentes e docentes para realizarem pesquisas sobre o universo feminino, suas lutas e seus direitos. A partir disso, a metodologia a ser utilizada é a distribuição de material informativo impresso e realização de palestras ministradas por especialistas convidados.