A palestra "A Importância da Cooperação Parental na Promoção do Bem-Estar Infantil"
aborda a influência direta da dinâmica entre os pais, tanto quando estão juntos quanto
separados, no desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças. Destaca que
pais que cooperam entre si têm o potencial de criar um ambiente mais estável e solidário
para seus filhos, enquanto conflitos parentais podem resultar em estresse e dificuldades
emocionais para as crianças lidarem. Será explorado estratégias eficazes para promover
uma co-parentalidade saudável, como a comunicação aberta, o respeito mútuo e a
colaboração na tomada de decisões relacionadas à criação dos filhos. Ao reconhecer a importância da cooperação parental, os participantes foram encorajados a buscar formas de fortalecer suas habilidades de cooperação para o benefício do bem-estar edesenvolvimento positivo de seus filhos.
Temas abordados em 1 hora e meia de palestra:
Compreendendo sobre Família: A compreensão sobre a estrutura e dinâmica familiar é essencial para tomar decisões informadas e saudáveis. Isso envolve reconhecer os
diferentes papéis e responsabilidades dentro da família e como eles afetam as interações
diárias.
Diferenciação entre Laços Parentais e Conjugais: É fundamental entender a distinção
entre os laços parentais e conjugais. Laços conjugais referem-se à relação entre parceiros
no contexto de um casamento ou união estável, enquanto laços parentais dizem respeito
às responsabilidades e obrigações dos pais em relação aos filhos.
Importância de Separar Conjugalidade e Parentalidade: Separar esses dois aspectos
ajuda a evitar que conflitos conjugais afetem negativamente a parentalidade. Isso é crucial
para o bem-estar emocional das crianças, garantindo que elas recebam amor e cuidado
constantes, independentemente do estado da relação entre os pais.
Impactos na Saúde Emocional das Crianças e jovens: A exposição a conflitos pode ter
efeitos devastadores na saúde emocional das crianças, resultando em traumas, problemas
de comportamento, ansiedade e depressão. O percentual de jovens ansiosos aumentou
significativamente, passando de 11,6% antes da pandemia para 25,2% atualmente — um
aumento superior a 100%. A saúde mental de crianças e jovens é um problema de saúde
pública no Brasil, onde a prevalência de transtornos mentais entre essas faixas etárias é
estimada em 13%, podendo chegar a 26,7% entre jovens de 12 a 14 anos e a 33,6% entre
aqueles de 15 a 17 anos, de acordo com pesquisas populacionais (PAULA et al., 2015;
LOPES et al., 2016). E de quem é a culpa?
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