XVII COLÓQUIO DE HISTÓRIA VII COLÓQUIO DO PPGH: Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena: Desafios e Perspectivas

XVII COLÓQUIO DE HISTÓRIA VII COLÓQUIO DO PPGH: Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena: Desafios e Perspectivas

presencial Universidade Católica de Pernambuco - Polo Ead Unicap - Recife - Pernambuco - Brasil

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SOBRE O EVENTO

Entre os dias 13, 14 e 15 de setembro de 2023, na modalidade presencial, será realizado o XVII Colóquio de História da UNICAP e VII Colóquio do Programa de Pós-Graduação em História, evento que ocorre, anualmente, numa parceria da graduação e mestrado em História da Universidade Católica de Pernambuco. Em 2023, a UNICAP comemora 80 anos, como instituição comprometida com o ensino, a pesquisa e a extensão, que tem as cidades Recife e Olinda como seus campus de atuação. O Curso de História também completa 80 anos! É o mais antigo curso de História de Pernambuco, o segundo do Nordeste, e o décimo do País. Atualmente, o Curso de Licenciatura em História é ofertado nas modalidades presencial e EaD.

O Colóquio de História da UNICAP e do Programa de Pós-Graduação em História vem se constituindo numa das mais importantes reuniões acadêmicas pernambucanas, conta com diversificada programação, congrega pesquisadoras e pesquisadores de instituições de ensino superior do Brasil e de outros países, em todos os níveis de ensino, bem como com discentes e docentes de Graduação e Pós-Graduação, da área de História e áreas afins como Pedagogia e Letras.

As mesas redondas e conferências serão compostas por pesquisadores e pesquisadoras que apresentam resultados de suas investigações, produzindo um debate historiográfico crítico, criativo e atualizado. No que concerne às comunicações orais serão apresentadas nos diversos simpósios temáticos (STs), posteriormente publicadas nos anais eletrônicos (ISSN 2176-9060) constituindo-se em valoroso registro das discussões acadêmicas apresentadas ao longo do evento.

Em 2023, o Colóquio propõe o tema ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS com o objetivo de congregar os debates em torno dos 20 anos de criação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e estabeleceu no artigo 26-A a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira na educação pública e privada, no Brasil. Posteriormente, a Lei 11.645/2008, que também alterou a LDB, no sentido de instituir a obrigatoriedade da inclusão da história e cultura dos povos indígenas no âmbito de todo o currículo escolar. Essas duas leis são resultado de décadas de luta dos movimentos negro e indígena, como direitos conquistados que abarcam toda a população brasileira.

Neste sentido, procura-se tratar das complexidades e desafios enfrentados pelas historiadoras e pelos historiadores, na contemporaneidade, que voltam suas pesquisas, reflexões e estratégias pedagógicas para contar histórias que contemplem a luta pelo acesso e permanência da população negra e indígena aos diversos níveis e modalidade da educação brasileira; para valorizar e reconhecer a contribuição – no campo do conhecimento e das práticas cotidianas – da população negra e indígena na formação histórica, social, cultural do país, que abriga, em suas fronteiras muitas histórias acerca das demandas sociais, que possibilitam a problematização sobre as práticas de pesquisa e o ensino de História. Assim, acredita-se que XVII Colóquio de História e e VII Colóquio do Programa de Pós-Graduação em História seja um espaço acolhedor, de compartilhamento de conhecimentos e de construção de caminhos esperançosos e democráticos diante dos inúmeros desafios impostos pelo tempo presente.



COMISSÃO ORGANIZADORA 

Prof. Dr. Helder Remigio de Amorim (UNICAP)

Profa. Dra. Maria do Rosário da Silva (UNICAP) 

Prof. Mestrando. Álvaro Gabriel dos Santos Pinho (UNICAP)

Profa. Mestranda. Mariana Prudente da Silva (UNICAP)

Anderson da Silva Santos (UNICAP)

Ana Júlia Rodrigues de Mendonça Pereira (UNICAP)

Anne Vitória Leite Xaves (UNICAP)

Francisco Ferreira dos Santos Neto (UNICAP)

Giliard Oliveira Veríssimo De Lima (UNICAP)

Maria Clara Cavalcanti de Mello Oliveira (UNICAP)

Maria Helena Bandeira Alves (UNICAP)

Pedro Lucas de Lima (UNICAP)

Raquel Simões Albuquerque (UNICAP)


COMISSÃO CIENTÍFICA 

Prof. Dr. Adelson Lopes (UNEAL)

Prof. Dr. Arthur Gustavo Lira do Nascimento (UNIBRA/UNIFIP)

Prof. Dr. Augusto Cesar Acioly Paz Silva (AESA)

Prof. Doutorando. Creso Nuno Moraes de Brito (UNICAP)

Prof. Doutorando. Eduardo José de Castro (UFPE)

Prof. Dr. Flávio José Gomes Cabral (UNICAP)

Profa. Mestra. Graziela Brito de Almeida (UNICAP)

Prof. Dr. Helder Remigio de Amorim (UNICAP)

Prof. Dr. Jaci Vieira (UFRR)

Profa. Doutoranda. Joyce Conceição de Mesquita (UFRPE)

Profa. Dra. Karina Melo (UPE-Campus Garanhuns/ANPUH-PE)

Profa. Dra. Lídia Rafaela Nascimento dos Santos (UNICAP)

Prof. Dr. Luiz Carlos Luz Marques (UNICAP)

Profa. Dra. Luiza Nascimento dos Reis (UFPE)

Profa. Dra. Maria do Rosário da Silva (UNICAP)

Profa. Dra. Maria do Rozário Azevedo da Silva (UNICAP)

Prof. Dr. Newton Darwin de Andrade Cabral (UNICAP)

Prof. Dr. Paulo Henrique Fontes Cadena (UNICAP)

Prof. Dr. Robson Teles Gomes (UNICAP)

Profa. Dra. Shalimar M G da Silva Reis (UNICAP)

Prof. Dr. Tiago da Silva Cesar (UNICAP)

Prof. Dr. Walter Valdevino do Amaral (UNICAP)

Prof. Dr. Wellington Barbosa da Silva (UFRPE)

Profa. Dra. Zélia Monteiro Bora (ASLE/BRASIL)

PROGRAMAÇÃO

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Calendar

SIMPÓSIOS TEMÁTICOS


ST 1: História do Crime, da Polícia e da Justiça Criminal?

Prof. Dr. Tiago da Silva Cesar (UNICAP)

Prof. Dr. Wellington Barbosa da Silva (UFRPE)

 A proposta deste simpósio é reunir historiadores e historiadoras que trabalham com temas e fontes vinculadas aos mundos da violência, do crime, das instituições de vigilância e punição (e além destas características) a fim de oportunizar um ambiente de debate e diálogo acerca das fontes, construtos teórico-metodológicos e seus resultados de pesquisa. Acolhe-se perspectivas analíticas e metodológicas heterogêneas, desde a história social ou sociocultural, micro-história, até histórias conectadas e globais, desde que contemplem enquanto objetos de investigação temas aderentes à: História sociocultural do crime: práticas delitivas e representações; sensacionalismo, imprensa e literatura policial; circulação internacional de saberes sobre a “questão criminal”: medicina legal, criminologia e criminalística; história global do crime, mercados ilegais e práticas delitivas transnacionais. História das instituições de segurança: polícia pública e agentes policiais; guardas noturnas, guardas penitenciários e outras formas de policiamento privado; profissionalização, polícia técnica e polícia política. História das emoções ou das sensibilidades penais, produção de uma narrativa humanitária. História dos castigos, do direito criminal e das práticas punitivas. História social do degredo e das formas de trabalho penal; debates sobre o nascimento da prisão e reformas prisionais. A história do direito e da justiça penal: múltiplos usos das fontes judiciárias e história da produção de conhecimento normativo; “global legal history” e pluralismos normativos. História das práticas judiciais e extrajudiciais: conflitos de honra e história social da violência; história da punição e do crime na interseção entre classe, gênero, raça e etnia.


ST 2: Cultura e Sociedade no Brasil Oitocentista

Profa. Dra. Lídia Rafaela Nascimento dos Santos (UNICAP)

Este simpósio temático tem a intenção de refletir sobre o ensino e a pesquisa, congregar trabalhos em desenvolvimento ou concluídos, que dialoguem sobre a história do Brasil no longo século XIX (1750 – 1930), seus temas, fontes e metodologias, nos campos social, político, econômico e cultural. Buscaremos reunir trabalhos que dialogam com os mais diversos tipos de fontes (jornais, panfletos, periódicos, regulamentos, processos cíveis e criminais, correspondências oficiais, ocorrências, petições, cartas etc.) que visibilizam as ações e experiências dos sujeitos das classes populares (homens e mulheres livres, libertos e escravizados, suas relações de gênero, compadrio, práticas de sobrevivência e resistência, busca pela liberdade, revoltas e demais formas sociabilidades), das elites (suas relações de redes, práticas políticas, e de controle), assim como as instituições, os sujeitos que as compõem, suas práticas burocráticas e as relações construídas com o meio.


ST 3: Gênero, Escravidão e Violência: Desafios e Perspectivas

Prof. Dr. Paulo Henrique Fontes Cadena (UNICAP)

Prof. Dr. Walter Valdevino do Amaral (UNICAP)

Social e historicamente construída, a violência encontra nas relações de poder e nas representações o sustentáculo de sua inteligibilidade imaterial e subjetiva, que, avocada ao campo das práticas tangíveis subjugam os corpos. Embora isso, há de se considerar que as relações de forças são sempre tensas e que do outro lado, encontram-se resistências, a partir de processos de dominação e opressão. Neste sentido, o presente simpósio temático propõe contemplar análises voltadas as questões de gênero e escravidão, bem como as diversas formas de violência que delas são decorrentes, mas, sobretudo, às práticas e táticas usadas pelos sujeitos promotoras de recognições de suas experiências e eventuais atos interventivos que lhe garantam a renitência necessária para se contraporem as violências que seus corpos enfrentam. Nesse sentido, aceitam-se trabalhos do campo da História e áreas afins que contribuam para a ampliação do conhecimento acadêmico com base nas relações gênero, escravidão e violência.


ST 4: Os Ditos Subalternos no Ensino de História no Brasil: Desafios e Perspectivas

Profa. Doutoranda. Joyce Conceição de Mesquita (UFRPE)

Prof. Doutorando. Creso Nuno Moraes de Brito (UNICAP)

O Ensino de História pode ser compreendido a partir de diversas perspectivas na medida em que varia de acordo com seu uso social, o que significa que a disciplina escolar é apenas uma das maneiras em que o mesmo se manifesta. Possuindo sua importância desde a antiguidade clássica quando direcionado à formação de bons cidadãos, ao longo do processo histórico desenvolveu contornos específicos manifestados em currículos e códigos disciplinares. O surgimento da História enquanto disciplina alinhada a genealogia da nação e a expansão do nacionalismo incorporou-se institucionalmente no Brasil a partir da criação do Colégio D. Pedro II em 1837, marcada por grupos “dominantes” politica e economicamente que narravam seus feitos baseados em documentos que eles mesmos produziam. Atualmente, Apesar de se multiplicarem os estudos a respeito da participação popular frente às “elites dominantes” na História, podemos dizer que os ganhos, apesar de estarem dando bons frutos, ainda têm sido insuficientes (DAVIS, 2009).

Nas últimas décadas novas abordagens ou diferentes critérios de eleição das fontes possibilitaram que grupos antes negligenciados pela historiografía tradicional pudessem ser considerados como parte dos estudos historiográficos. Assim, emergem outras áreas de pesquisa como a história das mulheres e das minorias, das populações indígenas ou afrodiaspóricas. Ao mesmo tempo a pesquisa histórica passou a ampliar seu diálogo com outras disciplinas como a antropologia, a sociologia, a arqueologia, as ciências da religião, etc.

 Portanto, o presente Simpósio temático direcionado aos alunos da graduação que atuam no PIBID e PRP, surge como uma oportunidade para os envolvidos com o campo do ensino de história proporem debates e reflexões acerca dos conceitos, metodologias de pesquisa e abordagens que explicitem seus desafios e perspectivas.


ST 5: O Ensino de História e a Formação de Professores na Educação Básica: Em Busca do Diálogo Entre a Concepção Crítica do Ensino de História e a Construção da Identidade e Prática Docente

Profa. Dra. Shalimar M G da Silva Reis (UNICAP)

Profa. Dra. Maria do Rozário Azevedo da Silva (UNICAP)

Profa. Mestra. Graziela Brito de Almeida (UNICAP)

Diante da relevância das diretrizes curriculares, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da Lei 10.639/2003 como pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma visão crítica do ensino de História e a promoção de uma educação problematizadora na prática pedagógica, torna-se importante um espaço de reflexão e troca de conhecimentos. Nesse contexto, este Simpósio Temático (ST) surge com o propósito de estreitar os laços com a formação de professores, fomentando a construção de diálogos efetivos entre o ensino de História, a própria História e a Educação.

 O ST propõe congregar estudantes, professores, pesquisadores e demais interessados dos cursos de História e Pedagogia, com a finalidade de compartilhar pesquisas e experiências bem-sucedidas. Incentivando a construção de relações mais sólidas e enriquecedoras entre as áreas de História e Pedagogia com intuito de fomentar uma abordagem holística no ensino de História que explore temas e perspectivas plurais, proporcionando aos estudantes uma compreensão mais profunda e significativa da história, cultura e identidades que compõem o tecido social. O objetivo central do ST é abordar e debater as práticas docentes que promovam uma abordagem crítica no ensino de História, considerando a riqueza e a complexidade das culturas afrodiásporicas e o valor da memória na constituição da identidade docente.

Dessa forma, o ST pretende se tornar um espaço inclusivo, onde diferentes visões e experiências se encontram, contribuindo para a formação de professores mais sensíveis às questões sociais, culturais e identitárias. Pois, ao aliar as diretrizes curriculares, os PCNs, a BNCC e a Lei 10.639/2003 com uma visão crítica do ensino de História e uma perspectiva multicultural, este Simpósio Temático busca contribuir para a construção de uma educação mais inclusiva, diversa e reflexiva, em que a História seja apresentada como ferramenta potente para democracia.


ST 6: A História do Ambientalismo Brasileiro e Suas Matizes Culturais

Prof. Dr. Robson Teles Gomes (UNICAP)

Profa. Dra. Zélia Monteiro Bora (ASLE/BRASIL)

As discussões brasileiras sobre as questões ecológicas no que se referem à exploração de nossas florestas e à valorização dos espaços verdes iniciaram-se no Brasil Império. No período da Nova República, minimizam-se as questões quando confrontadas, sobretudo, com o sentido de urbanização e de modernidade. Nesse contexto, os vestígios do verde como símbolo de um entrave ao desenvolvimento será uma regra a ser mantida, por exemplo, quando se considera o Rio de Janeiro um paradigma da “Belle Époque” nacional. Essas incongruências podem ser muito bem entendidas na crítica cultural de Lima Barreto, e os mesmos dilemas entre os espaços naturais como espaços inóspitos frente à civilização são debatidos, também, por Euclides da Cunha, seja referindo-se aos Sertões ou à Amazônia. Diante das análises perspicazes desses dois intelectuais, situam-se contradições monarquistas e republicanas, ao se debater a importância do Rio São Francisco no contexto nacional. Destacando tais paradigmas, nos propomos a estudá-los como alguns dos aspectos contraditórios na construção do ambientalismo nacional. Para tanto, delimitaremos 3 marcos a serem desenvolvidos, tendo como ponto de partida a exploração desta proposta, exemplificada nos escritos referentes a: 

  1. Origens do ambientalismo brasileiro, José Bonifácio, seus seguidores e mudanças de rumos;
  2.  Urbanização, modernidade e negação do verde, representados pela obra de Lima Barreto;
  3. Euclides da Cunha, os Sertões e a Amazônia e os impasses nacionais.
ST 7: História e História Local/Regional: Espaços, Movimentos, Territórios e Ensino de História Local

Prof. Dr. Flávio José Gomes Cabral  (UNICAP)

No início da década de 1960 José Honório Rodrigues dizia “a história local é uma das mais efetivas contribuições à historiografia (...) embora não se possa sustentar que a história geral ou estadual seja a soma das histórias locais, é certo que as generalizações nunca serão seguras se não levarem em conta os desenvolvimentos locais”. Partindo desses pressupostos o presente Simpósio temático tem como objetivo investigar a história local/regional em seus vários aspectos e temporalidades. Serão bem-vindas investigações em torno da história das cidades e das comunidades rurais, movimentos sociais e cultuais e suas múltiplas dimensões, movimentos contestatórios, trajetórias de vidas, cidadania e questões relacionadas com o ensino da história local e seus desdobramentos. 


ST 8: História Política, Trajetórias, Movimentos Sociais e Protagonismos no Período Republicano Brasileiro

Prof. Dr. Helder Remigio de Amorim (UNICAP)

Prof. Dr. Augusto Cesar Acioly Paz Silva (AESA)

O simpósio objetiva reunir trabalhos dedicados ao estudo de história política durante o período republicano brasileiro, com ênfase nas trajetórias de personagens e grupos sociais (rurais e urbanos), destacando o protagonismo que estes exerceram nas lutas por direitos e cidadania, trabalho e sobrevivência, e engajamentos em movimentos sociais e instituições (partidos, sindicatos, associações, órgãos governamentais ou da sociedade civil). Pretende-se discutir e historicizar temas que tratem sobre as transformações do Estado, as lutas por direitos, os movimentos sociais, inseridos em cenários democráticos e ditatoriais. Nessa direção, aceitam-se trabalhos inseridos nos campos da história política e história cultural, com ênfase nas interfaces entre história e memória, no trabalho e nas trajetórias e protagonismos nas formas de engajamento social e lutas por direitos e sobrevivência.


ST 9: Cidadãos e Fiéis em Atuação no Brasil Republicano: Espaço Público, Religiões e Cidadania

Prof. Dr. Newton Darwin de Andrade Cabral (UNICAP)

Prof. Dr. Luiz Carlos Luz Marques (UNICAP)

Profa. Dra. Zuleica Dantas Pereira Campos (UNICAP)

Este simpósio temático tem como objetivo reunir comunicações que contenham interpretações diversificadas acerca da categoria espaço público, buscando nelas visualizar atuações, tanto de indivíduos quanto de movimentos sociais, políticos e culturais, cuja participação cidadã seja reconhecidamente alicerçada na pertença a instituições religiosas ou na inspiração em espiritualidades presentes e/ou disseminadas no nosso país, em qualquer fase da história brasileira republicana.


ST 10: História, Arte, Cultura, Exposições, Curadorias e Visualidades

Profa. Dra. Maria do Rosário da Silva (UNICAP)

Prof. Dr. Arthur Gustavo Lira do Nascimento (UNIBRA/UNIFIP)

Prof. Doutorando Eduardo José de Castro (UFPE)

O presente Simpósio Temático objetiva reunir trabalhos sobre história e imagens, arte, cultura, exposições e curadorias que articulem conceitos como história, memória, cultura visual, patrimônio cultural e visualidade. Pretende ser um espaço de discussão teórica e metodológica que contemple as práticas historiográficas, o fascínio e o desafio de se fazer história com imagens na contemporaneidade, bem como a dimensão histórica e social das imagens, os modos de olhar e os padrões de visualidade. Nesse sentido, este simpósio se constituirá em um espaço multidisciplinar de interlocução e trocas de experiências, entre pesquisadores e pesquisadoras que pretendem apresentar comunicações orais sobre pesquisas e as relações entre experiências, práticas, espaços, usos, suportes materiais, circuitos de produção, exposição, circulação e conservação circunscritas ao campo das pesquisas históricas. O Simpósio busca reunir pesquisadores da arte e das imagens visuais, com foco na história cultural e social deste suporte. Enseja mostrar a diversidade do pensamento e das linguagens artísticas e imagéticas em diferentes contextos históricos, atentando para os silenciamentos e exclusões em relação aos saberes hegemônicos.

MINICURSOS E OFICINAS


MC 1: Nordestes Inventados: A Construção Imagética do Nordeste Através do Cangaço

Profa. Mestranda. Rita de Cássia Santana Gonçalves da Silva (UNICAP)

O presente curso será trilhado a partir das perspectivas acerca do que é cangaço, como se instalou e as razões pelas quais estes homens ingressaram numa vida tão errônea, o minicurso tem como propósito entender as imagens construídas através do tempo pelo cangaço do Nordeste que todas as áreas foram atingidas, desde as músicas que muitas delas vinharam e fizeram parte do cangaço influenciando os ritmos da atualidade, a arte, a dança, a comida, a moda e entre outros espaços da vida social no qual o cangaço conseguiu se inserir mesmo que discretamente.

MC 2: Práticas Antirracistas no Ensino de História 

Profa. Mestranda. Mariana Prudente da Silva (UNICAP)

O minicurso tem como proposta “abrir caminhos” para a reflexão a cerca do racismo e da construção da prática antirracista no ambiente escolar. Já que a escola é um dos primeiros espaços que adentramos na infância permanecendo até a fase da adolescência, assim como é um lugar de formação, de processo de ensino e apredizagem, de trocas entre discentes e docentes, de interação social com diversas pessoas, culturas e visões de mundo. Desta forma, acreditamos que a pedagogia antirracista é o caminho para instituição de uma sociedade mais justa, equânime e inclusiva. 

MC 3: Gênero, Corpo e Linguagens: Representatividades Históricas 

Profa. Mestranda. Clara Maria Luna Varjão Schettini (UNICAP/CACTOS) 

Prof. Mestranda. Luiza Vieira Cavalcanti (UFRN/CACTOS)

Este Minicurso propõe ser um espaço para pensar os corpos e suas dinâmicas para além da noção biológica ou física, mas também pela perspectiva sociocultural e subjetiva. Mais do que um organismo no qual se abrigam e funcionam órgãos, é nessa superfície que se operam e materializam as relações de gênero, poder e, através dela, entalham-se marcas e memórias de sua história. A partir dos corpos e da relação com o meio criamos quem somos e o que sentimos, definimos como posicioná-lo ou utilizá-lo para atingir nossos objetivos pela e para a linguagem. Considerando tais perspectivas, este Minicurso visa abarcar estudos que analisem os corpos e religiosidade e como o status quo apaga alguns personagens do espaço religioso dando protagonismo apenas aos detentores do poder social, buscando assim para além de sua própria materialidade, investigando suas historicidades. Nesse sentido, o primeiro dia se destinará ao campo teórico sobre as relações entre corpo, relações de gênero e história. No segundo dia veremos alguns exemplos de como as mulheres foram silenciadas na história da religião cristã reformada, sendo colocadas apenas como coadjuvantes, ou até mesmo sendo apagadas de seus registros.

MC 4: Descomplicando o Lattes

Profa. Mestranda. Ana Beatriz de Araújo Silva Nascimento (UNICAP)

Profa. Mestranda. Lucia Freire Belian  (UNICAP)

O Currículo Lattes se tornou um padrão nacional no registro da vida pregressa e atual dos estudantes e pesquisadores do país, e é adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do País. Por sua riqueza de informações e sua crescente confiabilidade e abrangência, se tornou elemento indispensável para análise de mérito e competência dos pleitos de financiamentos de pesquisa. No entanto, ao mesmo tempo que é notória a sua importância, também se multiplicam as queixas e dificuldades acerca do seu preenchimento. OBJETIVO: Diante do exposto, a intenção deste minicurso é apresentar ao público de interesse como organizar e atualizar seu currículo, de forma simples e assertiva, proporcionando a devida acessibilidade e visibilidade à sua trajetória acadêmica, seja na modalidade ensino, pesquisa ou extensão. O minicurso ocorrerá em um dia, no horário das 9h às 12h, com metodologia expositiva e participativa. Os participantes já deverão ter inscrição na Plataforma Lattes.

OFICINA: Exposição NUDOC/UFPE: História e Memória dos Movimentos Sociais 

NUDOC/UFPE

Núcleo de Documentação sobre os Movimentos Sociais de Pernambuco Dênis Bernardes (NuDoc) da UFPE [https://www.ufpe.br/nudoc] é guardião é uma parte importante da memória dos movimentos sociais no Nordeste do Brasil. Seu objetivo maior é colaborar com a preservação e divulgação da história e memória dos movimentos sociais que guardam registros documentais no acervo em tela. As ações do Núcleo são sempre desenvolvidas sempre com foco na interdisciplinaridade e no diálogo com a sociedade, os movimentos estudantis e os movimentos sociais mais amplos.

As exposições itinerantes promovidas pelo NUDOC são atividades que contam com a participação de monitores (estudantes do curso de História da UFPE) e do coordenador da ação durante todo o período em que estiverem abertas. O público será convidado, por meio de banners e outros recursos visuais (barbantes, adesivos etc.), a visitar a exposição que será montada em um ambiente com 6 mesas que apresentarão as seguintes temáticas: 1. Imprensa alternativa; 2. Ação Católica Rural; 3. POLOP; 4. Itaparica (atingidos por barragens); 5. Partidos e organizações políticas de esquerda; 6. Movimento e organização de mulheres. A documentação que será exposta poderá ser manuseada pelo público que para isso deverá utilizar luvas descartáveis que serão oferecidas pelos organizadores. A equipe de monitores estará disponível para recepcionar e interagir com o público. Um vídeo clip com imagens do NUDOC e de parte de sua documentação será projetado por meio de Data show, criando um ambiente sonoro e imagético em sintonia com a proposta da exposição. O objetivo das exposições é levar parte do acervo e da memória dos movimentos sociais às escolas, faculdade e universidades parceiras, permitindo que os estudantes compreendam a importância da preservação da memória e das lutas dos movimentos sociais.

Como Pierre Nora (1993) problematiza, a memória é um fenômeno social vivo, carregado, construído e reconstruído, a partir de questões do presente, por diversos grupos que querem arquitetar o passado. No Brasil, apenas recentemente os movimentos sociais se tornaram objeto de investigações sistemáticas por parte dos historiadores. Criminalizados como atividades subversivas ou até terroristas, durante o regime militar, os movimentos sociais precisaram resistir para existir. O impacto social que um projeto como este é capaz de promover não pode ser fácil e objetivamente mensurado. Ele tem o potencial não apenas de instruir, ensinar e divulgar conhecimentos produzidos pela Universidade, mas também de inspirar e transformar experiências individuais e coletivas no seio dos movimentos sociais hoje. Acreditamos que esse é um daqueles projetos que mesmo com pouco investimento financeiro pode-se esperar grande retorno social.

Desde a revolução historiográfica promovida pela Escola dos Annales, a história deixou de ser uma disciplina preocupada exclusivamente com os chamados grandes eventos, grandes acontecimentos protagonizados por grandes homens (reis, imperadores, príncipes etc). Desde então, as narrativas lineares, francamente narrativas e descritivas, que privilegiavam o campo político e buscavam as causas dos ditos “fatos históricos” cederam lugar ao que se pode chamar histórias-problema, construídas em torno de hipóteses e aproximações, privilegiando, através de análises profundas, diversas temáticas e perspectivas, mas, sobretudo, incluindo os chamados “de baixo”, os pobres, anônimos. É precisamente nessa nova perspectiva (a dos excluídos, despossuídos, oprimidos) que se situa o projeto das exposições itinerantes.


TRABALHOS ACEITOS



ST 1: História do Crime, da Polícia e da Justiça Criminal

Alyne Taís dos Santos Lima

Anderson Linaldo de Lima Nascimento

Júlia Souto Ferreira

Lucas Vieira da Silva Santos

Maria do Socorro Félix Pereira de França

Rita de Cássia Santana Gonçalves da Silva 

Sandoval José dos Santos 

Thaís dos Santos Costa

Valeska Maria Ferreira da Silva


ST 2: Cultura e Sociedade no Brasil Oitocentista
Alexandre Elias de França Filho

Ana Maria Areias da Silva

Carlos José Dias dos Santos Junior

Cláudia Maria Xavier Eloy Neves

Débora Kelly da Silva Ferreira

Elida Nathalia Olimpio da Silva

Eliza Brito Santos

Georgia Rolim da Silva

Giliard Oliveira Veríssimo de Lima

Joana Cristina Souza do Nascimento Rosa

Lucas Victor Carneiro da Silva Ximenes

Manoel Pereira da Silva Neto

Maria José Barboza

Paulo Montini de Assis Souza Júnior

Pedro Fernando Viana Peixoto

Rodrigo José Pereira de Araújo Lopes Bezerra

Susane Martins Ribeiro Silva

Tiago dos Santos Silva


ST 3: Gênero, Escravidão e Violência: Desafios e Perspectivas

Adriana Minervina da Silva

Aline Emanuelle De Biase Albuquerque

Berno Logis

Igor Cândido Matias

João Nicácio Ferreira de Miranda

José Romélio Rodrigues dos Santos Júnior

Luanna Maria Ventura Dos Santos Oliveira

Marcos Fellipe Nascimento dos Santos

Maria Clara C. de Mello Oliveira

Maria Helena Bandeira Alves

Mario Guilherme de Oliveira

Nicholle Maria Ismael de Barros

Nicoly Maria Caetano Lima

Telma Rejane Pinto dos Santos

Rafael Gonzaga Luna

Rafael Ragner Valentim Phaelante da Câmara Lima

Valéria Santos Paulo


ST 4: Os Ditos
Subalternos no Ensino de História no Brasil: Desafios e Perspectivas

Anne Vitória Leite Xaves

Brenno Henrique Santos 

Carlos Eduardo de Souza

Denildo da silva Costa

Fernanda de Araújo de Oliveira

Isabela Victória Tavares Goiana 

Ismaelene Maria Souza dos Santos

Joyce Conceição de Mesquita

Shirley Maria Pires de Souza


ST 5: O Ensino de História e a Formação de Professores na Educação Básica: Em Busca do Diálogo Entre a Concepção Crítica do Ensino de História e a Construção da Identidade e Prática Docente 

Amanda Lins Gorgônio Costa de Medeiros

André Benedito Graciano Parrota e Elani Rafaele de Freitas Correia

Celly Monike da Silva Nascimento 

David Borges Matos e Francisco Ferreira dos Santos Neto 

Ednaldo Alexandre da Silva Júnior

Gustavo Henrique de Lima 

João Thiago de Menezes Pereira e Raquel Simões Albuquerque

Mariana Prudente da Silva 

Morgana Maria Cardoso de Souza Silva 

Rayane Barbosa de Almeida 

Shalimar Michele Gonçalves da Silva e Ana Carolina Monteiro

Vitória Gabriela Lima Carvalho, Ricardo Guedes Ribeiro Pessoa e Graziela Brito de Almeida 

Vitória Heloize Santos da Silva

Walter Ferreira de França Filho

ST 6: A História do Ambientalismo Brasileiro e Suas Matizes Culturais

Samuel Carlos Januario


ST 7: História e História Local/Regional: Espaços, Movimentos, Territórios e Ensino de História Local

Gabriel Valencia Rios 

Gilmara Silva dos Santos 

Hellen Danielly Soares 

Isabela Cristina do Monte Nunes 

Jucivan de Araújo  

Luciana Xavier Viana 

Monica Maria Dias de Queiroz  

Olga Cristiana Cavalcante de Mendonça  

Roberio Gomes da Silva Filho e Williane Tainara de Andrade Ferreira 

Rosane Maria Catanho Silva 


ST 8: História Política, Trajetórias, Movimentos Sociais e Protagonismos no Período Republicano Brasileiro

Antonio José Villarim Alves da Silva 

Anderson da Silva Santos

Arthur Victor Gonçalves Gomes

Augusto César Acioly Paz Silva

Fernanda Barreto de Moraes Pinheiro Rêgo e José Felipe Arruda da Silva 

Francisco Ferreira dos Santos Neto 

Helder Remigio de Amorim

Jefferson da Silva Vitorino

Jorge Lima Lopes Lôbo 

Leonardo Bentes Rodrigues

Michellayne de Melo Ferreira

Pedro Lucas de Lima 

Thiago Henrique Farias Pereira


ST 9: Cidadãos e Fiéis em Atuação no Brasil Republicano: Espaço Público, Religiões e Cidadania

Andressa Rayane Maria Almeida da Mota

Bruna Borges de Santana

Francisco Ytalo de Lima Silva

Jonh Lennon José Oliveira da Silva

José William Lopes Torres

Luan Keyvson Tomaz do Nascimento

Pedro Henrique de Oliveira Germano de Lima

Rebeca Maria de Melo Arruda

Severino Alves de Souza Júnior

Uerlan de Souza Filho


ST 10: História, Arte, Cultura, Exposições, Curadorias e Visualidades

Anderson Bezerra Jesus e  Enrique José de Andrade Pereira

Antônio Barros de Aguiar

Álvaro Gabriel dos Santos Pinho

Dheniffer Esterffany Silva de Oliveira e André Benedito Graciano Parrotta

Enrique José de Andrade Pereira e Anderson Bezerra Jesus

Helena Ferreira Maia

Ingrid Santos

Joana D’arc Silva de Lima e João Thiago de Menezes Pereira

Karoline Mery de Oliveira

Laura Yasmim Rodrigues Sanguinette

Luiz Augusto Andrade de Costa

Matheus Henrique de Santana Amorim

Maria José Bezerra de Arimateia Souza

Paulo Henrique da Silva

Raquel Simões Albuquerque

Salatieu Magno Siqueira Alves

Taíssa Nascimento Bastos


CRONOGRAMA

OUVINTES E MINICURSOS: 03 de Agosto até 12 de Setembro
APRESENTADOR DE SIMPÓSIO COM RESUMO: 03 de Agosto até 31 de Agosto 
ENVIO DE CARTAS DE ACEITE: Até 08 de Setembro
CADERNO DE RESUMOS: 13 de Setembro
ENVIO DOS TEXTOS COMPLETOS: 16 de Outubro





INSCRIÇÕES

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