ABORDAGEM VIDEOLAPAROSCÓPICA PARA CISTO DE COLÉDOCO E MANEJO PÓS OPERATÓRIO – UM RELATO DE CASO.

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
ABORDAGEM VIDEOLAPAROSCÓPICA PARA CISTO DE COLÉDOCO E MANEJO PÓS OPERATÓRIO – UM RELATO DE CASO.
Autores
  • Gabriel Henrique Lamy Basilio
  • Luciano da Silva Guimarães
  • Luiz Fernando De Vasconcellos Silveira
  • Raposo JW
  • Larissa Souza Durço Alves
Modalidade
E-pôster
Área temática
Relato de caso – Case Presentation/report
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/915634-abordagem-videolaparoscopica-para-cisto-de-coledoco-e-manejo-pos-operatorio--um-relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
cisto de colédoco, videolaparoscopia
Resumo
Introdução: Cisto de colédoco é uma anomalia congênita rara do sistema biliar, mais comum em meninas e asiáticos, diagnosticada geralmente antes dos dez anos. Os sintomas podem incluir dor abdominal inespecífica, icterícia, massa palpável. Muitas vezes, o diagnóstico acontece acidentalmente durante exames de imagem. A ultrassonografia abdominal é o primeiro exame recomendado, seguido por tomografia computadorizada e colangio-RNM para confirmação, classificação e avaliação de complicações. O tratamento envolve cirurgia para ressecar o cisto e reconstruir o sistema biliodigestivo, dependendo do tipo, localização e complicações. Relato: Masculino, 6 anos, cisto de colédoco diagnosticado por ultrassonografia abdominal devido dor intermitente. A tomografia confirmou um cisto simples, tipo I. A cirurgia foi realizada por via laparoscópica, com ressecção do cisto e derivação biliodigestiva em Y de Roux. A secção do delgado e anastomose jejuno-jejuno foram feitas convencionalmente, com as alças intestinais trazidas pelo acesso umbilical e depois reduzidas à cavidade abdominal. No primeiro dia pós-operatório, o paciente desenvolveu uma fístula biliar, manejada clinicamente, com dieta zero, NPT e octreotide. O débito do dreno zerou no nono dia, e o paciente, no 11º dia, estava com dieta plena e assintomático. Recebeu alta no 13º dia. Discussão: O diagnóstico do cisto de colédoco é um desafio em pediatria, devido a inespecificidade dos sintomas. Após diagnosticado é necessário programar a abordagem cirúrgica. A via laparoscópica é viável e segura, com um índice de complicação semelhante à convencional. Para reconstrução biliodigestiva, atualmente, tem sido optada hepatojejunostomia em Y de Roux, pois refluxo biliar é uma queixa frequente naqueles submetidos a hepatoduodenostomia. Possíveis complicações incluem fístulas entéricas e biliares, obstruções biliares e intestinais. O manejo clínico é, usualmente, a forma inicial de tratamento; sendo frequentemente suficiente. Evitando, assim, uma intervenção cirúrgica. Conclusão: Cirurgia videolaparoscópica é viável na cirurgia pediátrica e complicações podem ser manejadas sem necessidade de reabordagem.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BASILIO, Gabriel Henrique Lamy et al.. ABORDAGEM VIDEOLAPAROSCÓPICA PARA CISTO DE COLÉDOCO E MANEJO PÓS OPERATÓRIO – UM RELATO DE CASO... In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/915634-ABORDAGEM-VIDEOLAPAROSCOPICA-PARA-CISTO-DE-COLEDOCO-E-MANEJO-POS-OPERATORIO--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 29/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes