ABORDAGEM DE RE-FÍSTULA TRAQUEO-ESOFÁGICA POR TORACOSCOPIA: UM RELATO DE CASO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
ABORDAGEM DE RE-FÍSTULA TRAQUEO-ESOFÁGICA POR TORACOSCOPIA: UM RELATO DE CASO
Autores
  • Carlos Augusto Leite De Barros Carvalho
  • Lara Do Nascimento Moraes De Moraes
  • Luana Rodrigues Martins
  • Ana Luiza Silveira Larrubia
  • Jamille Awawdeh
Modalidade
Apresentação Oral
Área temática
Cirurgia minimamente invasiva e robótica pediátrica – Pediatric MIS and robotic
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/901804-abordagem-de-re-fistula-traqueo-esofagica-por-toracoscopia--um-relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Fístula Traqueoesofágica, Atresia Esofágica, Video Cirugía Torácica
Resumo
INTRODUÇÃO: A re-fístula traqueoesofágica (RFTE) é uma complicação relativamente frequente após correção de atresia esofágica e apresenta incidência de 3 a 14%. Seu principal fator desencadeante é a infecção local em área de anastomose, mas materiais de sutura inadequados, ligaduras simples de fístula e dilatações esofágicas vigorosas também são fatores de risco. Apresentamos um caso de correção toracoscópica de RFTE, em paciente com toracotomia prévia. RELATO DE CASO: Paciente do sexo masculino, submetido a esofagoplastia primária e ligadura de fístula traqueo-esofágica por toracotomia posterior direita. Evoluiu com complicações respiratórias, dificuldade do desmame da ventilação, quando foi descartada RFTE pela broncoscopia. Após alta hospitalar, apresentou diversas internações por complicações respiratórias, com pneumonias de repetição e desconforto respiratório intermitente, além de não ganho de peso. Internado neste serviço aos 7 meses de idade, com diagnóstico de estenose esofágica - realizado dilatação. Foi solicitado nova broncoscopia, que evidenciou RFTE (fístula posterior, na altura da carina). Optado pela realização da cirurgia por toracoscopia, iniciada com broncoscopia e cateterização da fístula. Procedimento ocorreu sem intercorrências, realizado sutura seguida de colocação de clips na fístula. Hoje, criança apresenta ganho de peso efetivo e não teve novos episódios de infecção pulmonar. DISCUSSÃO: A cirurgia de RFTE é desafiadora tecnicamente devido às aderências pós-operatórias, inflamação local dos tecidos e cicatrizes de intervenções prévias. A abordagem tradicional é a toracotomia, e os procedimentos endoscópicos podem ser indicados. A toracoscopia amplifica o campo cirúrgico e permite ao cirurgião identificar a RFTE e estruturas adjacentes, diminuindo o risco de lesão de nervos, de sequelas musculoesqueléticas, do tempo de dreno torácico e de internação. CONCLUSÃO: Apesar de poucos relatos na literatura, o reparo cirúrgico toracoscópio para RFTE é considerado seguro e eficaz, gerando menor morbidade, menos dor após a cirurgia e possibilitando uma mais rápida recuperação pós-operatória.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARVALHO, Carlos Augusto Leite De Barros et al.. ABORDAGEM DE RE-FÍSTULA TRAQUEO-ESOFÁGICA POR TORACOSCOPIA: UM RELATO DE CASO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/901804-ABORDAGEM-DE-RE-FISTULA-TRAQUEO-ESOFAGICA-POR-TORACOSCOPIA--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 03/06/2025

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