"ÁLCOOL COMO ARMA DE SUBJUGAÇÃO: DESAFIOS E RESISTÊNCIAS DOS POVOS INDÍGENAS FRENTE À VIOLÊNCIA COLONIAL"

Publicado em 17/01/2025 - ISSN: 2359-4306

Título do Trabalho
"ÁLCOOL COMO ARMA DE SUBJUGAÇÃO: DESAFIOS E RESISTÊNCIAS DOS POVOS INDÍGENAS FRENTE À VIOLÊNCIA COLONIAL"
Autores
  • Larissa Bianca de Souza Quaresma
  • Marivaldo Aparecido de Carvalho
  • Rosana Passos Cambraia
  • Gustavo Gomes Rocha
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
ESPAÇO DE DIÁLOGO 15: O CORPO TERREIRO. ATRAVESSAMENTOS ENCANTADOS E CONTRACOLONIAIS DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E AFRO-INDÍGENAS NO BRASIL.
Data de Publicação
17/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/viicoloquiopcts/921466-alcool-como-arma-de-subjugacao--desafios-e-resistencias-dos-povos-indigenas-frente-a-violencia-colonial
ISSN
2359-4306
Palavras-Chave
Colonização; Álcool; dominação indigena.
Resumo
O processo de colonização no Brasil foi marcado por uma série de práticas violentas e impositivas que visavam o domínio e a assimilação cultural dos povos indígenas. Dentre essas práticas, a introdução do álcool destaca-se como um poderoso instrumento de “amansamento”, influenciando as tradições, valores e modos de vida das comunidades indígenas. A utilização de bebidas fermentadas já era uma prática existente entre os povos indígenas e foi estrategicamente explorada pelos colonizadores. Este trabalho examina como a imposição do álcool, utilizada como estratégia de controle e subjugação, se tornou um elemento essencial no processo de desestruturação das sociedades indígenas durante o período colonial, evidenciando como a introdução do álcool não apenas minou as estruturas sociais e culturais dos povos indígenas, mas também facilitou a penetração de valores coloniais e cristãos, em detrimento das práticas religiosas e cosmológicas nativas. O estudo explora a maneira como o álcool foi utilizado pelos colonizadores para quebrar a resistência indígena, promovendo a desagregação social e enfraquecendo os vínculos comunitários. Ao mesmo tempo, reflete sobre as resistências e ressignificações que emergiram a partir dessas práticas, destacando como, em muitos casos, os povos indígenas buscaram formas de subverter e recontextualizar o uso do álcool dentro de suas próprias tradições. A pesquisa adotou uma abordagem bibliográfica para exame da literatura e dos documentos históricos sobre a aculturação, o uso de bebidas alcoólicas e os impactos das legislações portuguesas, utilizando fontes online e físicas, incluindo portais acadêmicos e arquivos históricos. Por fim, o trabalho propõe uma leitura contracolonial da história, onde o corpo indígena, marcado pela violência da colonização, ressurge como um espaço de resistência e reencantamento, reivindicando suas práticas ancestrais e afirmando sua agência frente aos processos de colonização impostos.
Título do Evento
VII COLÓQUIO INTERNACIONAL POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS - PRIMAVERA DOS POVOS RUMO À COP 30 Ancestralidade, Justiça Climática e Direitos Territoriais!
Cidade do Evento
Montes Claros
Título dos Anais do Evento
Colóquio Internacional Sobre Povos e Comunidades Tradicionais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

QUARESMA, Larissa Bianca de Souza et al.. "ÁLCOOL COMO ARMA DE SUBJUGAÇÃO: DESAFIOS E RESISTÊNCIAS DOS POVOS INDÍGENAS FRENTE À VIOLÊNCIA COLONIAL".. In: Colóquio Internacional Sobre Povos e Comunidades Tradicionais. Anais...Montes Claros(MG) UNIMONTES, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viicoloquiopcts/921466-ALCOOL-COMO-ARMA-DE-SUBJUGACAO--DESAFIOS-E-RESISTENCIAS-DOS-POVOS-INDIGENAS-FRENTE-A-VIOLENCIA-COLONIAL. Acesso em: 03/05/2025

Trabalho

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