AVALIAÇÃO DE CITOCINAS PLASMÁTICAS NA ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME METABÓLICA E SEPSE SEVERA EM CAMUNDONGOS

Publicado em 10/02/2025 - ISBN: 978-65-272-1162-4

DOI
10.29327/fisiopat2023.663576  
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DE CITOCINAS PLASMÁTICAS NA ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME METABÓLICA E SEPSE SEVERA EM CAMUNDONGOS
Autores
  • Ana Paula Canizares Cardoso
  • RAQUEL PIRES NAKAMA
  • Lucas Felipe dos Santos
  • Lucas Sobral de Rossi
  • Leonardo Berto Pereira
  • Maria Isabel Lovo-Martins
  • Marli Cardoso Martins Pinge
  • Andressa de Freitas Mendes Dionísio
  • Phileno Pinge Filho
Modalidade
Resumo
Área temática
Doenças Metabólicas
Data de Publicação
10/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/663576-avaliacao-de-citocinas-plasmaticas-na-associacao-entre-sindrome-metabolica-e-sepse-severa-em-camundongos
ISBN
978-65-272-1162-4
Palavras-Chave
Sepse severa, paradoxo da obesidade, citocinas
Resumo
Introdução: A obesidade é considerada uma epidemia e é definida como o acúmulo anormal ou excessivo de tecido adiposo, podendo progredir para uma condição conhecida como síndrome metabólica (Smet). Outro problema frequente de saúde pública é a sepse, doença caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica potencialmente fatal, na qual a lesão de órgãos vitais é a principal causa da alta morbidade e mortalidade. Durante a resposta inflamatória, observa-se diversas atuações do sistema imunológico com tentativa de conter a infecção. O sistema imunológico inato e adaptativo, podem liberar diversas citocinas inflamatórias na tentativa de controlar os patógenos. No entanto, a liberação irregular de citocinas pode levar à falência de órgãos, dano tecidual, imunodeficiência entre outros. Objetivo: Nosso objetivo foi investigar a influência da Smet na sobrevida e na produção de citocinas plasmáticas em camundongos submetidos à sepse severa por ligadura e punção do ceco (CLP). Métodos: A Smet foi induzida em camundongos Swiss por injeções de glutamato monossódico (MSG) s.c (4mg/g/peso) e o grupo controle com salina equimolar, nos primeiros 5 dias de vida. No 75° dia, os animais foram submetidos à sepse severa por meio da CLP. Os parâmetros cardiovasculares foram avaliados utilizando o sistema não invasivo CODA (Kent Scientific, Torrington, CT) pelo volume de pressão obtido da cauda do camundongo. A caracterização da obesidade foi confirmada através da massa corporal e do tecido adiposo retroperitoneal (RT) e perigonadal (PG), e o índice de Lee, que juntamente com a pressão arterial média, frequência cardíaca e níveis glicêmicos, validam a Smet. Após 24h da CLP, os animais foram anestesiados com cetamina (1,25 mg/mL) e xilazina (0,5 mg/mL) para coleta de sangue por punção cardíaca, e as citocinas plasmáticas foram avaliadas por meio do Kit CBA (BD Cytometric Bead Array Mouse Th1/Th2/Th17), utilizando a citometria de fluxo. A sobrevida foi avaliada em outro grupo, durante 7 dias a cada 24 horas. Resultados: O tecido adiposo PG e RT (p<0,0001), e o índice de Lee (p<0,0001). foram maiores nos animais Smet comparados ao controle e animais tratados com MSG apresentaram aumento na pressão arterial (p>0,0001) e hiperglicemia (p<0,01) comparados aos animais salina. A sepse severa foi determinada pela taxa de sobrevida dos animais SAL-CLP observados pelo período de 168h (20.51%). O grupo com Smet apresentou maior taxa de sobrevida em comparação aos animais SAL-CLP (59.09 vs 20.51; p=0,01). A sepse modulou a liberação de citocinas plasmáticas, provocando aumento de TNF-a e IL-6 tanto em animais SAL-CLP (TNF-a; 3.035 vs 33.4 ± 4.334; p=0,05. IL-6 11.306 vs 51.5525 ± 12.08; p=0,05) quanto em animais Smet-CLP (TNF-a; 4.08 vs 21.41 ± 4.778; p=0,05.IL-6; 12.2783 vs 103.572 ± 17.75; p=0,05) quando comparados ao SHAM. Observamos também o aumento de IFN-? apenas em animais SAL-CLP quando comparado ao SHAM (0.546667 vs 1.18333 ± 0.1108; p=0,05). A Smet e a sepse não alteraram os níveis de IL-4 nos animais. Conclusão: Nossos resultados corroboram com o “paradoxo da obesidade”, o modelo de Smet murina escolhido apresentou proteção contra a sepse severa, aumentando a sobrevida dos animais e modulando citocinas pró-inflamatórias. Este estudo é significativo para um melhor entendimento das alterações ocorridas na sepse e quais possíveis mecanismos modulam a sepse.
Título do Evento
II Congresso de Fisiologia e Patologia
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

CARDOSO, Ana Paula Canizares et al.. AVALIAÇÃO DE CITOCINAS PLASMÁTICAS NA ASSOCIAÇÃO ENTRE SÍNDROME METABÓLICA E SEPSE SEVERA EM CAMUNDONGOS.. In: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Fiocruz, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/663576-AVALIACAO-DE-CITOCINAS-PLASMATICAS-NA-ASSOCIACAO-ENTRE-SINDROME-METABOLICA-E-SEPSE-SEVERA-EM-CAMUNDONGOS. Acesso em: 09/09/2025

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