AÇÕES DO EXTRATO DA EUTERPE OLERACEA MART. (AÇAÍ) E DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A ESTEATOSE HEPÁTICA E ESTRESSE OXIDATIVO EM RATOS ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA

Publicado em 10/02/2025 - ISBN: 978-65-272-1162-4

DOI
10.29327/fisiopat2023.656796  
Título do Trabalho
AÇÕES DO EXTRATO DA EUTERPE OLERACEA MART. (AÇAÍ) E DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A ESTEATOSE HEPÁTICA E ESTRESSE OXIDATIVO EM RATOS ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA
Autores
  • Julia Ferreira Gouveia
  • Dafne Lopes Beserra Silva
  • BEATRIZ CARDOSO DE OLIVEIRA
  • Ricardo Soares
  • Matheus Menezes
  • Mariana Alencar Cavalheira
  • Emilyn Molinaro da Silva
  • Dayane Teixeira Ognibene
  • Cristiane Aguiar da Costa
  • Graziele Freitas de Bem
  • Angela de Castro Resende
Modalidade
Resumo
Área temática
Doenças Metabólicas
Data de Publicação
10/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/656796-acoes-do-extrato-da-euterpe-oleracea-mart-(acai)-e-do-exercicio-fisico-sobre-a-esteatose-hepatica-e-estresse-oxi
ISBN
978-65-272-1162-4
Palavras-Chave
Euterpe oleracea Mart., Esteatose Hepática, Obesidade.
Resumo
Introdução: O aumento global da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) acompanha o aumento das taxas de obesidade no mundo. A atividade física é considerada um tratamento não farmacológico e o Extrato Hidroalcoólico do Caroço do Açaí (ASE), rico em polifenóis, apresenta efeitos antiobesogênicos. Objetivo: Avaliar os efeitos do tratamento terapêutico com ASE associado ou não ao exercício físico moderado nas alterações de estrutura e função hepática, num modelo experimental de obesidade induzido por dieta hiperlipídica em ratos Sprague-Dawley. Métodos: CEUA/UERJ 009/2022. Setenta e cinco ratos machos Sprague-Dawley foram separados em cinco grupos: controle (dieta 10% lipídeos), HF (dieta 55% lipídeos), HF+A (dieta 55% lipídeos + 200 mg/kg/dia de ASE), HF+T (dieta 55% lipídeos + treinamento físico) e HF+T+A (dieta 55% lipídeos + treinamento físico + 200 mg/kg/dia de ASE). As dietas foram ofertadas por 16 semanas e o tratamento foi administrado por gavagem intragástrica a partir da décima semana, juntamente com o treinamento físico aeróbico (treinamento em esteira por 30 min/dia, 5 dias/semana) durante 6 semanas. O treinamento foi realizado com 60 a 70% da velocidade máxima atingida durante o teste de esforço máximo. Os níveis plasmáticos das enzimas hepáticas, assim como o perfil lipídico hepático, foram avaliados por kits colorimétricos. Lâminas de fígado foram utilizadas para determinar a esteatose hepática. O dano oxidativo foi determinado pela carbonilação de proteínas e formação de malondialdeído, enquanto a defesa antioxidante hepática foi avaliada através da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Resultados: Os grupos HF+A e HF+T+A apresentaram redução do ganho de massa corporal (61,5% e 78,2%, respectivamente), em relação ao grupo HF. O treinamento associado ao ASE reduziu os níveis hepáticos de TG (58,5%) e colesterol (42,6%) quando comparados ao grupo HF. Todos os tratamentos reduziram os níveis plasmáticos das transaminases hepaticas TGO (A: 21%; T: 35,7%; T+A: 36,4%), TGP (A: 34,9%; T: 33,2%; T+A: 43,5%) e Gama-GT (A: 69,7%; T: 39,6%; T+A: 62,9%) em relação ao grupo HF. Os níveis de TGO foram aumentados pelo tratamento com ASE (22,2%) também em relação ao grupo controle. Todos os tratamentos reduziram a densidade de esteatose hepática em relação ao grupo HF (A: 49,4%; T: 34,5%; T+A: 33%), entretanto o ASE mostrou ser mais eficaz que o treino, e a associação não promoveu redução adicional. No fígado, apenas o tratamento com ASE reduziu os níveis de malondialdeído (36,6%); e apenas o treinamento reduziu os níveis de grupamento carbonil (24,3%). O tratamento associado ao exercício reduziu o dano oxidativo pela redução de ambos os marcadores (51,1% e 22,7%, respectivamente) em relação ao grupo HF. Em contrapartida, o ASE e o exercício físico isolados aumentaram a atividade das enzimas antioxidantes SOD (A: 221,5%; T: 173,4%), CAT (A: 105,2%; T: 70,6%) e GPx (A: 49,6%; T: 56,8%), e a associação entre os tratamentos se mostrou benéfica em aumentar a atividade de SOD (180%) e CAT (39,1%), mas não de GPx em relação ao grupo HF. Conclusão: Esses achados demonstram um efeito benéfico do ASE e do exercício isolados na redução dos níveis de TGO e TGP e da esteatose hepática. A associação de ambos foi adicionalmente benéfica para a melhora do perfil lipídico hepático, sugerindo que essas são abordagens eficazes no tratamento da DHGNA.
Título do Evento
II Congresso de Fisiologia e Patologia
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

GOUVEIA, Julia Ferreira et al.. AÇÕES DO EXTRATO DA EUTERPE OLERACEA MART. (AÇAÍ) E DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A ESTEATOSE HEPÁTICA E ESTRESSE OXIDATIVO EM RATOS ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA.. In: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Fiocruz, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/656796-ACOES-DO-EXTRATO-DA-EUTERPE-OLERACEA-MART-(ACAI)-E-DO-EXERCICIO-FISICO-SOBRE-A-ESTEATOSE-HEPATICA-E-ESTRESSE-OXI. Acesso em: 02/05/2025

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