A FISIOPATOLOGIA DA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO NEONATAL

Publicado em 24/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0733-7

Título do Trabalho
A FISIOPATOLOGIA DA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO NEONATAL
Autores
  • Vitor Baracho de Souza
  • Évila Maria de Oliveira Santos
  • Thayane Rebeca Alves dos Santos
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Temas Livres em Medicina
Data de Publicação
24/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/congresso-regional-em-saude-publica-456104/909180-a-fisiopatologia-da-sindrome-do-desconforto-respiratorio-neonatal
ISBN
978-65-272-0733-7
Palavras-Chave
Síndrome do desconforto respiratório; Prematuridade; Patologia.
Resumo
Introdução: A Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) Neonatal é uma patologia pulmonar causada pela ausência do surfactante nos pulmões das crianças, o que leva ao colabamento alveolar e, consequentemente, a dificuldade respiratória em bebês nascidos pré-termo. Ao dialogar com a clínica da SDR, observa-se que os recém-nascidos prematuros, ou seja, indivíduos que nascem antes das trinta e sete semanas de gestação, são mais acometidos por serem biologicamente mais vulneráveis devido à imaturidade do organismo. Objetivo: Descrever a fisiopatologia da Síndrome do Desconforto Respiratório Neonatal. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de abordagem qualitativa, com busca nos bancos de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo, em agosto de 2024. Foram utilizados Descritores em Ciência e Saúde (DeCS) combinando: “Síndrome do Desconforto Respiratório”, "Prematuridade” e “Patologia”. Foram incluídos artigos disponibilizados na língua portuguesa e publicados nos últimos cinco anos. Resultados: Na fisiologia pulmonar do prematuro, a troca gasosa é bastante comprometida devido à deficiência na produção de surfactantes. Essa molécula lipoprotéica é produzida nos alvéolos pulmonares pelos pneumócitos tipo II, com o seu pico de produção ocorrendo por volta da trigésima quarta à trigésima quinta semana de gestação, tendo como principal função diminuir a tensão superficial nos alvéolos pulmonares evitando, assim, o seu colabamento. Entretanto, ao nascer pré-termo, o bebê possui uma imaturidade no organismo, o que gera uma produção deficitária de surfactantes nos pulmões, resultando no colapso alveolar e, consequentemente, o desenvolvimento da SDR neonatal. Quanto à terapêutica adotada, recomenda-se a administração de surfactante exógeno associado à corticoterapia, para que, assim, o pulmão do recém-nascido amadureça e produza surfactante em quantidade suficiente para o bom funcionamento da mecânica pulmonar no RN. Conclusão: Portanto, constata-se que o nascimento pré-termo atrelado à reduzida maturidade pulmonar são evidências clínicas que contribuem para o desenvolvimento da SDR. Ademais, quando se observa a mecânica respiratória em recém-nascidos, percebe-se que a presença de surfactantes é de suma importância na dinâmica de trocas gasosas nos alvéolos pulmonares que, por sua vez, melhora o funcionamento pulmonar. Porém, na sua ausência, há o colabamento dos alvéolos, o que corrobora para a manifestação de quadro clínico de hipóxia.
Título do Evento
Congresso Regional em Saúde Pública
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Regional em Saúde Pública
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, Vitor Baracho de; SANTOS, Évila Maria de Oliveira; SANTOS, Thayane Rebeca Alves dos. A FISIOPATOLOGIA DA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO NEONATAL.. In: Anais do Congresso Regional em Saúde Pública. Anais...Vitória(ES) Online, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/congresso-regional-em-saude-publica-456104/909180-A-FISIOPATOLOGIA-DA-SINDROME-DO-DESCONFORTO-RESPIRATORIO-NEONATAL. Acesso em: 11/05/2025

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