A FLOR DE CARAJÁS (IPOMOEA CAVALCANTEI D.F.AUSTIN – CONVOLVULACEAE) DEPENDE DE VETORES DE POLINIZAÇÃO?

Publicado em 17/01/2024 - ISBN: 978-65-272-0111-3

Título do Trabalho
A FLOR DE CARAJÁS (IPOMOEA CAVALCANTEI D.F.AUSTIN – CONVOLVULACEAE) DEPENDE DE VETORES DE POLINIZAÇÃO?
Autores
  • Adriano Valentin da Silva
  • Ana Carolina Galindo Da Costa
  • Kleber Resende Silva
  • Lucas Erickson Nascimento Da Costa
  • Carolina S Carvalho
  • Maurício T C Watanabe
Modalidade
Resumo
Área temática
Conservação da Biodiversidade e espécies ameaçadas de das áreas protegidas - - Estratégias para conservação de espécies ameaçadas. - Monitoramento da biodiversidade. - Manejo de espécies exóticas invasoras. - Valoração da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e do patrimônio espeleológico.
Data de Publicação
17/01/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cgbio/709876-a-flor-de-carajas-(ipomoea-cavalcantei-dfaustin--convolvulaceae)-depende-de-vetores-de-polinizacao
ISBN
978-65-272-0111-3
Palavras-Chave
limitação polínica, sistema reprodutivo, xenogamia.
Resumo
Ipomoea é o maior gênero de Convolvulaceae, com cerca de 650 espécies. Suas flores são polinizadas principalmente por abelhas, mas também há registros de beija-flores, borboletas e mariposas. Algumas espécies são consideradas autocompatíveis e, portanto, podem não ser totalmente dependentes desses vetores. Objetivamos avaliar o sistema reprodutivo de Ipomoea cavalcantei D.F.Austin, espécie endêmica das cangas da Serra dos Carajás. Realizamos os seguintes testes para verificar a dependência de vetores de polinização: 1) autopolinização espontânea (AE, N = 90), 2) autopolinização manual com pólen da mesma flor (AM, N = 90), 3) autopolinização manual com pólen de outra flor da mesma planta (geitonogamia – GE, N = 90), 4) polinização cruzada (PC, N = 90), 5) suplementação de pólen (SP, N = 191) e 6) polinização aberta (PA, N = 178). Avaliamos as quantidades de frutos e sementes produzidos nesses testes por meio de modelo linear generalizado misto com distribuição de Poisson, considerando o número de flores utilizado como fator aleatório. Também observamos os visitantes florais durante 40 horas. Não houve formação de frutos por AE e a taxa de frutificação por AM (2,2%) e GE (5,6%) foram baixas quando comparadas com a PC (33,3%). No teste de PA houve menos frutos/sementes formados (19,1%) do que nos testes de PC e SP (42,9%). As flores possuem diferentes visitantes, destacando-se os beija-flores e Apis mellifera Linnaeus, 1758 como os principais polinizadores. Ipomoea cavalcantei depende de vetores de polinização para que ocorra sua reprodução sexuada, o que sugere que a espécie apresenta sistema de autoincompatibilidade genética. Apesar de ser predominantemente xenógama, a população estudada apresenta limitação polínica, que pode estar relacionada com alterações em características bióticas ou abióticas do habitat e sua pequena área de distribuição, interferindo nas interações planta-polinizador.
Título do Evento
CGBio - Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás
Cidade do Evento
Parauapebas
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás – CGBio
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Adriano Valentin da et al.. A FLOR DE CARAJÁS (IPOMOEA CAVALCANTEI D.F.AUSTIN – CONVOLVULACEAE) DEPENDE DE VETORES DE POLINIZAÇÃO?.. In: Anais do Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás – CGBio. Anais...Parauapebas(PA) ICMBio, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cgbio/709876-A-FLOR-DE-CARAJAS-(IPOMOEA-CAVALCANTEI-DFAUSTIN--CONVOLVULACEAE)-DEPENDE-DE-VETORES-DE-POLINIZACAO. Acesso em: 19/05/2025

Trabalho

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