7º FÓRUM NEGRO DE ARTE E CULTURA

7º FÓRUM NEGRO DE ARTE E CULTURA

presencial Salvador - Salvador - Bahia - Brasil

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Sobre 7ª Edição

Para algumas filosofias africanas, o número sete (07) se apresenta de forma cabalística [harmônica e recorrente], sendo significado de fechamento e aberturas de ciclos fundamentais na composição da pessoa africana, um símbolo de senioridade, aprofundamento e rompimentos da linha do tempo. No processo diaspórico no Brasil as comunidades de Terreiro, sobretudo, compreendem os setes anos após a iniciação como o tempo-espaço onde todos os sacramentos necessários no preparo e forja do corpo, sendo a transmutação e transformação dos conhecimentos essenciais na vestimenta do status religioso de pessoa adulta. Ou seja, o mais velho ou mais velha torna-se um porta-voz da nação, porque viveu ciclos de experiências que lhe asseguram um outro lugar perante a sua comunidade -  uma referência, em construção.

Nesta edição espelhamos a nossa memória na emblemática e mítica figura do pássaro ancestral Sankofa, como síntese filosófica de retornar ao passado, para que este jamais seja esquecido, e, para além disto, que este seja a forja, seja o vento do impulso a seguir com as atitudes no presente em movimento contínuo. Do ponto de vista etimológico, Sankofa é originário de um provérbio tradicional dos povos de língua Akan (Gana, Togo e Costa do Marfim, região ocidental da África), quer dizer Sanko = voltar, fa = buscar, trazer - “volte e pegue”. Afirma-se, assim, uma perspectiva filosófica de retornar ao passado, a compreensão de um destino individual e a afirmação de uma identidade cultural do coletivo como luta. Como diria o Mestre Abdias Nascimento, fazendo aqui uma corruptela diaspórica, Sankofar é o gesto de “retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro”.

No balaio dos 7 anos do FNAC e da produção de seis cartas como testemunho das reivindicações endereçadas aos institutos envolvidos nas universidades, largas passadas foram datas, conquistas assentadas.  Neste sentido, celebra-se aqui com festa a memória deste coletivo, como impulso de continuidade. A memória como movimento ancestral de nossa [re]existência é dançada, cantada, contada, batucada, escrita, performada, filosofada e expandida, em roda, através de círculos complexos e horizontais, como bem lembram os nossos ancestrais. 

Destarte, o sentido de sete giros em torno de nossa andança em busca de diálogo, de afirmação epistemológica-estética-poética-social-filosófica-metodológica intentam perfumar as comunidades universitárias envolvidas (a saber: Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Escola de Teatro e Dança; Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade Estadual da Bahia (UNEB); Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), além de Artistas, Artivistas, Mestres e Mestras das Tradições, docentes, discentes, técnicos, e sociedade civil, com a essência da militância atualizada a cada nova estratégia de subalternização da branquitude. 

No sentido histórico do Fórum Negro de Arte e Cultura, vivenciar a sétima edição nos coloca em lugar reflexivo sobre: como nutrimos o nosso corpo integralizado para a luta antirracista no âmbito da Universidade? Quais outras estratégias potencializam o nosso fazer artístico contra a colonialidade que funda e sustenta a academia? Até onde conseguimos caminhar? E qual a traçado mais potente destes caminhos? Como faço minha luta individual no caminhar coletivo? 

    Espelhados na ideia de um tempo espiralar, voltamos ao passado para que seja possível caminhar no presente. Estamos nesta encruzilhada quilombola para assentar afetos e afetações, percursos e dissidências, aflorando em nossa egbé (família, do Yorubá) este espaço coletivo de luta.


    ACESSO AS CHAMADAS DE TRABALHO: https://linktr.ee/forumnegro

    Sobre o FNAC

    O FNAC nasceu em 2017, na Escola de Teatro da UFBA, sob o nome de Fórum Negro de Artes Cênicas, e desde então vem desenvolvendo ações integradas entre pesquisa, ensino e extensão no âmbito da UFBA e outras universidades afiliadas. A segunda edição, em 2018, tinha por tema “Poéticas, Estéticas e Epistemologias afrodiaspóricas”, uma homenagem a Mestre King. Já em 2019, quando ocorre a terceira edição, este fórum ampliou a sua abrangência para outras unidades da UFBA, sendo elas as Escolas de Belas Artes e de Dança, e o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC), passando a se intitular Fórum Negro de Arte e Cultura, denominação que permanece até hoje - tema: “Xirê dos Saberes: (Re)conhecer e existir”.

    No ano de 2022 lançamos o livro “Artes Negras em Pauta: memórias do IV Fórum Negro de Arte e Cultura”, organizado por: Dra. Amélia Conrado [PPGDAN/UFBA], Dra. Evani Tavares Lima [PPGAC/UFBA] e Dr. Tássio Ferreira [PPGAC/UFSB], Editora Mente Aberta (Salvador-Ba), como exercício de alinhavar e potencializar as discussões acerca das estéticas, pedagogias e poéticas negras em diáspora,  da memória do IV FNAC (2019) com a temática “Mulheres Insubordinadas: uma saudação às grandes ancestrais”.

    A quinta edição (2021) teve por tema “Sabenças: sabores e saberes de Mestres e Mestras das culturas Afro-Ameríndias brasileiras”. Neste caminhar é compartilhado com o grande público: mesas temáticas, oficinas, mostra artística, lançamentos de livros concernentes à temática anual, feira de produtos que incentivam os/as produtores/as negros/as e a possibilidade de compartilhamento em roda de resultados de pesquisas científicas imersas nas distintas realidades étnico-raciais em todo o país; bem como a reunião de estudantes, artistas, especialistas no âmbito das Artes e Culturas Negrodescendentes, amplificando as estratégias da luta antirracista no país.

    A sexta edição (2022), logo após os retornos as atividades presenciais com o tema de “Ibejiró: Arte e Cultura das Infâncias”, no qual trouxe para a roda de discussão a  pluversalidade das estéticas negras no universos das infâncias, aqui inspirado poeticamente na divindade ibeji, do panteão mitológico e ancestral da cultura Iorubá, evidenciando epistemes, práxis artísticas, pedagógicas e políticas públicas desenvolvidas por universidades, coletivos artísticos, instituições e agentes da sociedade civil que promovam a infância negrorreferenciada, suleados em torno da infância negra e estratégias antirracistas para transformação dos currículos, produção de saberes e práticas dos cursos de Arte e suas perspectivas político-culturais. 


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