Biblioteconomia e Documentação UFF 60 anos: histórias para lembrar, futuros para desbravar

Em comemoração aos 60 anos do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal Fluminense, acontecerá cerimônia solene comemorativa com o tema: "Biblioteconomia e Documentação UFF 60 anos: histórias para lembrar, futuros para desbravar". Nesta oportunidade relembraremos fatos marcantes da criação do curso e haverá homenagens aos  que fizeram a história do curso com dedicação e excelência.

Oficialmente criado em 16 de abril de 1963, o curso foi denominado Curso Autônomo de Biblioteconomia e teve suas primeiras aulas nas dependências da Biblioteca Pública Estadual de Niterói na, então chamada, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uferj). No início da década de 1960, as professoras Célia Ribeiro Zaher e Hagar Espanha Gomes foram pioneiras ao lançarem os fundamentos curriculares do curso. Desde então, a formação de bibliotecário(a)-documentalista na Universidade Federal Fluminense tem buscado acompanhar o caráter dinâmico de atualização frente aos desafios impostos pelas tecnologias de informação e comunicação.

Em 1969, acompanhando os desdobramentos das entidades de classe da área, o curso passou a se chamar Biblioteconomia e Documentação, com ênfase não apenas no documento impresso e em formato de livro, mas também nos documentos materializados nos demais suportes, como os utilizados em centros de documentação e unidades de informação presentes em empresas, indústrias e instituições governamentais, dentre outros (Macedo, 1963; Sambaquy, 1978).

Além das duas professoras citadas, o curso em sua formação inicial contou com a presença dos professores: Ieda Gapo Viana de Brito, Israel Pedrosa, José Pedro Pinto Esposel, Elsy Guimarães Ferreira, Lia Manhães de Andrade Frota, Luiz Gonzaga de Magalhães, Orsely Guimarães de Brito, Elvia de Andrade, Sávio Soares de Souza e Telmo Tavares; todos relacionados na formatura da primeira turma do curso finalizada em 1965 (Memória informação UFF, [2015?]).

Desde então, aqueles que cotidianamente trabalham intensamente nas atividades de ensino, pesquisa e extensão continuam escrevendo a história do curso, contribuindo para o desenvolvimento teórico da área e oferecendo aos diversos setores da sociedade profissionais qualificados em promover o tratamento e o uso de bens e serviços culturais.