A Sociedade Brasileira de Economia,
Administração e Sociologia Rural (SOBER) é uma sociedade científica, cultural e
educacional que tem o objetivo de desenvolver as ciências sociais rurais
(Administração, Economia, Extensão, Comunicação e Sociologia Rural) e suas
áreas correlatas, fornecendo também subsídios para a implementação de políticas
públicas voltadas para os setores agrícola, agroindustrial e para as áreas
rurais. https://sober.org.br/ (https://sober.org.br/).
A SOBER realiza os simpósios da região Norte bienalmente e, em 2025, acontecerá o 5º Simpósio da SOBER Norte, realizado virtualmente, entre os dias 15 e 17 de outubro. O evento é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável (PPGDAS) da UNIFAP e pelo Instituto Federal do Amapá, e representará uma oportunidade ímpar para debater questões relacionadas à economia rural, sobretudo no contexto da Amazônia.
Transmissão do evento: Youtube (Canal da SOBER - https://www.youtube.com/@sober_org_br)
Histórico dos eventos
realizados anteriormente
1º edição - A crise
econômica e futuro da agropecuária no norte.
Em 2017, a SOBER
realizou o 1º Simpósio da Região Norte, organizada pela Universidade
Federal do Pará (UFPA), na cidade de Belém, Pará.
2º edição - Desafios
Contemporâneos para o Desenvolvimento da Amazônia.
Em 2019, a
SOBER realizou o 2º Simpósio da Região Norte, na Cidade de Santarém,
Pará, organizada pela Universidade Federal do Oeste do Pará
(UFOPA), na Cidade de Santarém, Pará.
3 º edição
- Bioeconomia para uma Amazônia sustentável.
Em 2021, a
SOBER realizou o 3º Simpósio da Região Norte virtualmente, organizado
pelo Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA-UNIR) da Universidade
Federal de Rondônia (UNIR) na cidade de Porto Velho, RO.
4 º edição - Desafios
Socioambientais e econômicos da Amazônia.
Em 2024, a
SOBER realizou o 4º Simpósio da Região Norte virtualmente, organizado
pelo Programa de Pós-graduação de Desenvolvimento Regional da
Universidade Federal de Tocantins (UFTO), na cidade de Palmas, TO.
Inscrições
Estudantes, pesquisadores, professores, comunidades amazônicas e público em geral
Na página do simpósio, entre em
"login" com seu e-mail de inscrição e sua senha. Caso ainda não tenha
conta de acesso na plataforma Even3, recomendamos que crie esta conta
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Participante (perfil selecionado no topo da página, à esquerda do seu
nome). É importante que ao efetuar sua inscrição escrever seu nome
corretamente, pois do jeito que for escrito é o que irá constar no certificado.
É importante
ressaltar que o evento é organizado de acordo com o Horário de Brasília.
Programação
Quarta - Noite
Dia 15/10/25
⏰Horário: 19:00h – 21:00h
🚥Sessão Solene de Abertura
🚥Mesa de abertura: “Oportunidades e Desafios da Prospecção de Petróleo na Amazônia”
Composição da mesa:
💎 Prof. Dr. Galdino Xavier de Paula Filho (Presidente da Comissão Organizadora).
💎 Profa. Dra. Marília Gabriela (Coordenadora do PPGDAS).
💎 Prof. Dr. Marcus Peixoto (Senado Federal) / DF, Presidente da SOBER.
🚥Mesa Redonda: "Petróleo na Amazônia: Ético, Sustentável ou Inviável".
Composição da Mesa:
💎 Prof. Dr. Antônio Batista (UFRJ).
💎 Prof. Dr. Antônio Sérgio Monteiro Filocreão (PPGDAS - UNIFAP).
💎 Analista: Ricardo Motta Pires (ICMBio).
💎Mediador: Prof. Mestrando Jeancarlo Pontes (PPGDAS – UNIFAP).
Quinta - Tarde
Dia 16/10/25
⏰Horário: 14:00 – 18:00h
🚥Apresentação dos trabalhos vinculados aos GTs.
💎GT01.Cultura e relação de trabalho e sustentabilidade na Amazônia.
💎GT02.Agricultura familiar, soberania alimentar; extrativismo na Amazônia.
💎GT03.Comunidades tradicionais, comunidades costeiras, saberes locais e territorialidade na Amazônia.
💎GT04.Sociobioeconomia e exploração dos recursos naturais na Amazônia.
⏰Horário: 18:00 – 19:00h
🚥Lançamento de livros:
Livro: 1º Diálogos com a floresta: a bioeconomia para uma economia verde.
💎Autora: Dra. Michele Lins Aracaty e Silva.
Livro: 2º A economia verde é a nossa bala prata?
💎Autora: Dra. Michele Lins Aracaty e Silva.
Livro: 3º Diversidade Amazônica: capital social, recursos e políticas para um desenvolvimento sustentável.
💎Organizado: Dra. Mariluce Paes de Souza, Dra. Tania Nunes da Silva e Dr. Sérgio Castro Gomes.
Dia 16/10/25 - Noite
⏰Horário: 19:00h - 20:00h
🚥Palestra: Agricultura na Amazônia Pós COP 30: desafios e oportunidades.
💎 Prof. Dr. Alfredo KingoOyamaHomma (EMBRAPA, Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental).
💎 Profa. Dra. Michele Lins Aracaty e Silva (UFAM - Presidente do CORECON-AM/RR).
Horário Sexta
Dia 17/10/25 - Manhã
⏰Horário: 09:00h – 10:00h
🚥Palestra: Emergências climáticas no dia a dia em quilombos do Pará.
💎 Profa. Dra. Dalva Maria da Mota (Pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental)
⏰Horário: 10:00h – 12:00h
🚥Mesa Redonda: Meios de vida dos produtores agroextrativistas e pescadores de comunidades impactados por Usinas Hidrelétricas construídas na Amazônia.
Composição da Mesa:
💎 Dr. Andre Luiz de Souza (IFAC) Tema: Modos de vida e agroextrativismo na Amazônia.
💎 Dr. Igor CavalliniJohansen (UNICAMP) Tema: UHEs na Amazônia .... e depois?
💎 Dr. Guilherme Lobo (Pós-doutorando no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM) da Unicamp) Tema: Impactos da construção de UHE na produção agroextrativista de comunidades na Amazônia.
💎 Dra. Carolina Doria (MPA/UNIR) Tema: Impactos da construção de UHE nos meios de vida de pescadores na Amazônia.
💎 Mediadora: Mariluce Paes de Souza (UNIR - Universidade Federal de Rondônia).
Horário Sexta
Dia 17/10/25 - Tarde
⏰Horário: 14:00h – 15:00h
🚥Palestra: Desenvolvimento Energético e Justiça Territorial na Amazônia: Conflitos, Políticas e Alternativas Sustentáveis.
💎 Prof. Dr. Ismar Borges de Lima (UERR - Universidade Estadual de Roraima).
⏰Horário: 15:00h – 17:30h
🚥Consórcio Mestral
🚥🚥Tema: Mudanças climáticas e sustentabilidade: desafios das comunidades costeiras na foz do Rio Amazonas.
Mestrando: Jeancarlo Pontes Carvalho.
Orientadora: Valdenira Ferreira dos Santos.
🚥🚥Tema: Os impactos socioeconômicos e ambientais da cadeia produtiva do camarão no Município de Mazagão, no Estado do Amapá.
Mestranda: Elaine Regina de Souza.
Orientador: Antônio Sergio Monteiro Filocreão.
🚥🚥Tema: Agricultura familiar e a produção de farinha de mandioca: identidade, dinâmica produtiva e desenvolvimento rural sustentável em Itaubal do Piririm-AP.
Mestranda: EmillyPatricia dos Santos Barbosa.
Orientadora: Ana Karolina Lima Pedrada.
🚥🚥Tema: Políticas públicas em áreas portuárias amazônicas: modernização, reconfiguração territorial e impactos socioterritoriais em Santana/AP (2016-2025).
Mestrando: Evandro Freitas Siqueira.
Orientadora: Cláudia Maria do Socorro Cruz Fernandes Chelala.
⏰Horário: 18:00h – 19:00h
🚥Palestra: Olhando para o crédito de carbono como parte dos recursos para manter a floresta em pé e elevar a renda média regional.
💎 Profa. Dra. Michele Lins Aracaty e Silva (UFAM - presidente do CORECON-AM/RR).
Horário Sexta
Dia 17/10/25 - Noite
⏰Horário: 19:00h - 20:00h
🚥Enceramento:
💎 Prof. Dr. Marcus Peixoto (Presidente da SOBER).
💎 Prof. Dr. Galdino Xavier (Presidente da Comissão Organizadora).
💎 Profa. Dra. Michele Lins Aracaty e Silva. (UFAM - Presidente do CORECON-AM/RR).
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(perfil selecionado no topo da página, à esquerda do seu nome).
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escrito é o que irá constar no certificado.
É importante
ressaltar que o evento é organizado de acordo com o Horário de Brasília.
Grupos Temáticos
A Comissão Científica da SOBER aceitará as submissões de artigos completos a partir do dia 16/06/2025 até dia 19/09/2025
para os seguintes grupos temáticos:
GT01.Cultura
e Relação de trabalho e Sustentabilidade na Amazônia
Professor(a) Dr Argemiro Midonês Bastos PGDAS - UNIFAP).
A Amazônia, o
maior bioma tropical do planeta, é um dos locais mais ricos em diversidade
cultural e ecológica. Para tanto, temos as comunidades tradicionais como
ribeirinhos, indígenas e quilombolas que cultivam estilos de vida e relações
laborais que estão profundamente enraizados e ligados com a sustentabilidade e
a preservação do meio ambiente.
Diante dessas
realidades, a cultura da Amazônia está intrinsecamente ligada à forma como seus
moradores se relacionam com a floresta e os rios. E nesse contexto, as
atividades tradicionais como o extrativismo vegetal, a pesca artesanal e a
agricultura de subsistência asseguram a sobrevivência das comunidades sem
prejudicar o equilíbrio ecológico. Esta relação de trabalho fundamentada na
sustentabilidade se opõe a práticas intensivas de desmatamento, extração ilegal
de minerais e expansão da agricultura, que colocam em risco não só o meio
ambiente, como também as formas de vida das comunidades locais.
Para tanto, tem-se
a sustentabilidade na Amazônia que depende da valorização dos saberes
tradicionais e da implementação de políticas que incentivem modelos de economia
verde, como por exemplo, o manejo sustentável da floresta e o turismo
ecológico, que está atrelada à valorização dos conhecimentos tradicionais e à
aplicação de políticas que promovam práticas de economia de uma gestão
sustentável da floresta e o turismo ecológico.
GT02.
Agricultura Familiar, Soberania Alimentar; Extrativismo na Amazônia
Professor Dr. Nilton Marques (UFT).
A Amazônia é uma região repleta de
biodiversidade, onde as comunidades locais se apoiam na agricultura familiar e
no extrativismo para garantir sua sobrevivência. Esses métodos asseguram a
soberania alimentar, garantindo uma produção sustentável e culturalmente
apropriada.
A agricultura
familiar, fundamentada na produção de mandioca, milho, feijão e frutas
exóticas, contribui para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico
local. Esta ação valoriza o meio ambiente e reforça a independência dos
agricultores. Por outro lado, o extrativismo consiste na coleta de produtos
como castanha-do-Pará, açaí e borracha, assegurando rendimentos sem prejudicar
a floresta.
A independência alimentar possibilita que os povos da Amazônia estabeleçam seus próprios sistemas de produção, diminuindo a dependência de mercados externos e salvaguardando os estilos de vida tradicionais. Portanto, é crucial reforçar políticas governamentais que promovam a produção local e a preservação do meio ambiente. Portanto, garante-se um progresso sustentável para a área e suas comunidades.
GT03.
Comunidades tradicionais, comunidades costeiras, saberes locais e
territorialidade na Amazônia
Profa. Dra. Ana Karolina
Lima Pedrada (IFAP)
Os povos e
comunidades tradicionais e costeiras da Amazônia detêm conhecimentos
tradicionais e culturais que são capazes e promover a sociobiodiversidade,
sustentabilidade e preservação da natureza. As suas habilidades no manejo de
recursos naturais, como a pesca artesanal, a agricultura agroecológica e
cultivo marinhos, são frutos de séculos de interação com o bioma da
Amazônia.
A territorialidade
dessas comunidades ultrapassa a posse de terras; simboliza uma conexão
cultural, espiritual e econômica com o meio ambiente. Contudo, essa ligação
está em risco devido ao progresso do desmatamento, da grilagem e dos grandes
projetos de infraestrutura, bem como das mudanças climáticas, aumento do nível
do mar que afetam diretamente seus estilos de vida.
Por isso, é
essencial preservar os conhecimentos tradicionais associados aos povos e
comunidades tradicionais e culturais a fim assegurar direitos territoriais para
preservar a biodiversidade e a identidade dessas comunidades. É fundamental
implementar políticas públicas inclusivas, que valorizem e incentivem a
participação ativa dos povos da Amazônia, para a criação de um desenvolvimento
sustentável que combine tradição e inovação.
GT04.
Sociobioeconomia e exploração dos recursos naturais na Amazônia
Profa. Dra. Eliane Alves da Silva (UNEMAT)
A sociobioeconomia
se apresenta como uma opção para o progresso da Amazônia, combinando sabedoria
tradicional, avanço tecnológico e utilização sustentável dos recursos naturais.
Ao contrário das práticas predatórias, essa estratégia procura harmonizar
a preservação do meio ambiente com a criação de renda para as comunidades
locais.
Historicamente, a
utilização intensiva dos recursos naturais na Amazônia tem levado ao
desmatamento, à perda de biodiversidade e a consequências sociais adversas.
Contudo, ações fundamentadas na sociobioeconomia apreciam produtos da floresta
viva, como açaí, castanha, óleos essenciais e plantas medicinais, assegurando
vantagens econômicas sem prejudicar os ecossistemas.
Nesse contexto, é
fundamenta investir em políticas públicas que promovam a bioeconomia inclusiva,
fortalecendo comunidades tradicionais e fomentando cadeias produtivas
sustentáveis para que esse modelo seja eficaz. Portanto, a sociobioeconomia se
apresenta como uma alternativa viável para a Amazônia, conciliando progresso e
conservação em um equilíbrio crucial para o futuro da região e do planeta.