QUEM DISSE QUE ISTO NÃO É ARQUEOLOGIA? TENSÕES E DISPUTAS ENTRE MATERIALIDADES, DISCURSOS, ESPAÇOS E TEMPORALIDADES NO FAZER ARQUEOLÓGICO
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO
(Transmissão)
O SETA consiste em evento de caráter anual organizado pelos discentes de pós-graduação em Arqueologia. A sua origem está atrelada a criação do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco no ano de 2019. Com o propósito de estabelecer conexões orientadas para teoria arqueológica, desde 2022 o SETA tem incorporado os discentes do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Para esta
edição, o SETA se propõe em constituir espaço de debate sobre as definições do
fazer arqueológico que têm tensionado perspectivas tradicionais de Arqueologia.
Na contemporaneidade, o entendimento de Arqueologia como o estudo de vestígios
materiais do passado, vem sendo desafiado por pesquisas que incorporam
diferentes perspectivas de materialidades, temporalidades e espaços, atenta
para a construção de discursos na conjuntura de seus efeitos políticos e
sociais no presente.
Certamente, tais
interesses não são consenso, alimentando disputas em torno dos vieses
ontológicos e epistemológicos suscitados por práticas arqueológicas. Se por um
lado, observamos o incremento de múltiplas arqueologias, que parecem recusar um
enquadramento disciplinar rígido, por outro lado, testemunhamos reações que se
consubstanciam no questionamento se tais investidas podem ser de fato
caracterizadas como arqueológicas.
Nestas
articulações, o SETA pretende explicitar e refletir sobre arqueologias e as
dimensões de arqueológico que atravessam as pesquisas contemporâneas. Diante
desta provocação, o evento será dividido em três eixos temáticos, que devem
guiar as comunicações, mesas de debates e palestras.
O evento será transmitido no Canal do PPArque no Youtube.
EIXO 1 – A quem interessa falar de arqueologias? arqueologias colaborativas, patrimônios e
narrativas
O reconhecimento
de que os discursos produzidos na Arqueologia não são meros reflexos imparciais
de dados destituídos de consequências sócio-políticas, já a algum tempo tem
instigado arqueólogos e arqueólogas a problematizar os aspectos teóricos e
metodológicos da nossa disciplina,
considerando suas repercussões, no escopo de demandas de coletivos
diversos. Deste modo, o presente eixo temático vista congregar pesquisas que
têm buscado discutir e/ou implementar estratégias que revelem o caráter
polissêmico de nossas práticas, quer seja problematizando a cooptação ou
emprego do “saber” arqueológico na manutenção de desigualdades historicamente
instituídas ou exemplificando meios e tentativas de superação desta realidade,
no trabalho com a memória e (des) construções patrimoniais.
EIXO 2 – Desde quando isto é arqueologia?
Histórias multitemporais da arqueologia
A linearidade do
tempo sem dúvida nos auxilia a compreender como nossa disciplina se instituiu academicamente,
do mesmo modo que o rompimento com esta perspectiva tem fomentado uma maior
diversidade de possibilidades analíticas. Portanto, o presente eixo temático
visa abarcar pesquisas focadas tanto na análise e problematização de questões
cronológicas e da noção de “tempo” em Arqueologia; quanto trabalhos que
incorporem outras perspectivas ontológicas sobre a temporalidade e/ou se
direcionam ao “passado recente e contemporâneo”.
EIXO 3 – Se faz arqueologia assim? Bricolagens
interdisciplinares e multidisciplinares nas práticas arqueológicas
Desde sua gênese, a Arqueologia busca dialogar e incorporar preceitos teórico metodológicos de outras ciências bem como desenvolver seus próprios parâmetros, assim o presente eixo está direcionado a estudos de casos que exemplifiquem a multiplicidade de possibilidades do fazer arqueológico que pode transitar tanto entre os meios de classificação e compressão dos artefatos arqueológicos (quer seja através das análises tecnológicas ou arqueométricas) quanto na aplicação de ferramentas computacionais e modelos estatísticos, assim como perspectivas que transitam entre os métodos da História, Administração, Biologia entre outras.
PROGRAMAÇÃO
O 4° Seminário de Teoria Arqueológica Contemporânea terá a honra de contar com a participação de pessoas cujas pesquisas inspiram reflexões e, ao mesmo tempo, fornecem subsídios para a construção de diferentes perspectivas arqueológicas.
Oswaldo Hugo Benavides é vinculado ao Grupo de Investigación Kaleidos, Universidad de Cuenca. Tem interesse nas temáticas de produção histórica e nacional, teoria social, sexualidade e identidade e América Latina. No 4° SETA apresentará palestra referente ao EIXO 1 – A QUEM INTERESSA FALAR DE ARQUEOLOGIAS: ARQUEOLOGIAS COLABORATIVAS, PATRIMÔNIOS E NARRATIVAS, no da 06/12/2023.
Gabriela Martin docente emérita no Programa de Pós-graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Diretora Científica da Fundação Museu do Homem Americano - Fumdham, Subcoordenadora do Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semiárido - INAPAS / CNPq. Tem interesse nas temáticas da pré-história brasileira e arte rupestre brasileira, sendo autora do clássico “A Pré-História no Nordeste do Brasil”. No 4° SETA apresentará palestra referente ao EIXO 2 – DESDE QUANDO ISTO É ARQUEOLOGIA? HISTÓRIAS MULTITEMPORAIS DA ARQUEOLOGIA, no da 07/12/2023.
Alex Martire é docente de Arqueologia na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPq "ARISE: Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas". Tem experiência na área de Ciberarqueologia, Archaeogaming, Humanidades Digitais, História e Arqueologia Clássica. No 4° SETA apresentará palestra referente ao EIXO 3 – EIXO 3 – SE FAZ ARQUEOLOGIA ASSIM? BRICOLAGENS INTERDISCIPLINARES E MULTIDISCIPLINARES NAS PRÁTICAS ARQUEOLÓGICAS, no da 08/12/2023.
MESAS REDONDAS
As mesas redondas do SETA acontecerão durante os três dias de evento, reunindo pesquisadores da pós-graduação em Arqueologia da UNIVASF e UFPE para discussão de seus projetos de pesquisa.
Nessa edição, receberemos como mediadores os organizadores e participantes do 3° SETA, realizado em 2022.
Dia 06/12/2023 – EIXO A QUEM INTERESSA FALAR DE ARQUEOLOGIAS? ARQUEOLOGIAS COLABORATIVAS, PATRIMÔNIOS E NARRATIVAS
13:30 – 15: 45 Mesa Redonda 1 – A NÓS INTERESSA PROMOVER O DIÁLOGO: ROMPENDO COM A MONOSSEMIA DOS DISCURSOS AUTORIZADOS
16: 00 – 18:15 Mesa Redonda 2 - A NÓS INTERESSA OUVIR: MEMÓRIAS E NARRATIVAS COMO CERNE DA PESQUISA ARQUEOLÓGICA
Dia 07/12/2023 - EIXO A QUEM INTERESSA FALAR DE ARQUEOLOGIAS? ARQUEOLOGIAS COLABORATIVAS, PATRIMÔNIOS E NARRATIVAS
16: 00 – 18: 15 Mesa Redonda - DESDE QUE O TEMPO É TEMPO AS COISAS (R)EXISTEM E QUEREMOS FALAR SOBRE ELAS: HISTÓRIAS ARQUEOLÓGICAS SOBRE VIDAS E ESPAÇOS EM TRANSFORMAÇÃO
Dia 08/12/2023 - SE FAZ ARQUEOLOGIA ASSIM? BRICOLAGENS INTERDISCIPLINARES E MULTIDISCIPLINARES NAS PRÁTICAS ARQUEOLÓGICAS
15: 30 – 18: 15 Mesa Redonda - FAZENDO (OU FAZEMOS) ARQUEOLOGIAS SINGULARES E NÃO NO SINGULAR: DIVERSIDADE TEMÁTICA E METODOLÓGICA NO LABOR ARQUEOLÓGICO
COMUNICAÇÕES
PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS, É NECESSÁRIO QUE O AUTOR PRINCIPAL REALIZE A SUA INSCRIÇÃO NA ABA "INSCRIÇÃO" E DEPOIS REALIZE A SUBMISSÃO DO TRABALHO, NA ABA "SUBMISSÃO DE COMUNICAÇÕES". INSCRIÇÕES PARA COMUNICAÇÕES ENCERRADAS!!!
WHO
SAID THIS ISN'T ARCHAEOLOGY? TENSIONS AND DISPUTES BETWEEN MATERIALITIES,
DISCOURSES, SPACES, AND TEMPORALITIES IN ARCHAEOLOGICAL PRACTICE
SETA is an
annual event organized by graduate students in Archaeology. Its origin is
linked to the establishment of the Graduate Program in Archaeology at the
Federal University of the São Francisco Valley in 2019. With the purpose of
establishing connections oriented toward archaeological theory, since 2022,
SETA has included graduate students from the Graduate Program in Archaeology at
the Federal University of Pernambuco (UFPE).
For this
edition, SETA aims to create a space for debate about the definitions of
archaeological practice that have challenged traditional perspectives in
Archaeology. In contemporary times, the understanding of Archaeology as the
study of material remains from the past has been challenged by research that
incorporates different perspectives on materiality, temporality, and space. It
also considers the construction of discourses in the context of their political
and social effects in the present.
Certainly, these
interests are not unanimous, fueling disputes over the ontological and
epistemological biases raised by archaeological practices. On one hand, we
observe the proliferation of multiple archaeologies that seem to reject a rigid
disciplinary framework. On the other hand, we witness reactions that question
whether such endeavors can indeed be characterized as archaeological.
In these discussions, SETA aims to elucidate and reflect on archaeologies and the dimensions of the archaeological that intersect with contemporary research. In response to this challenge, the event will be divided into three thematic axes that will guide the presentations, panel discussions, and lectures.
AXIS 1 – WHO
IS INTERESTED IN TALKING ABOUT ARCHAEOLOGIES? COLLABORATIVE ARCHAEOLOGIES,
HERITAGE, AND NARRATIVES
The recognition
that the discourses produced in Archaeology are not mere impartial reflections
of data devoid of socio-political consequences has long prompted archaeologists
to scrutinize the theoretical and methodological aspects of our discipline.
This considers their repercussions within the scope of diverse collective
demands. Thus, this thematic axis seeks to bring together research that has
aimed to discuss and/or implement strategies that reveal the polysemic nature
of our practices. This involves questioning the co-optation or use of
archaeological knowledge in maintaining historically established inequalities
or exemplifying means and attempts to overcome this reality in working with
memory and heritage constructions.
AXIS 2 –
SINCE WHEN IS THIS ARCHAEOLOGY? MULTITEMPORAL HISTORIES OF ARCHAEOLOGY
The linearity of
time undoubtedly helps us understand how our discipline was academically
established, just as the departure from this perspective has fostered a greater
diversity of analytical possibilities. Therefore, this thematic axis aims to
encompass research focused on the analysis and problematization of
chronological questions and the notion of "time" in Archaeology. It
also includes work that incorporates other ontological perspectives on
temporality and/or focuses on the "recent and contemporary past."
AXIS 3 – IS THIS
HOW ARCHAEOLOGY IS DONE? INTERDISCIPLINARY AND MULTIDISCIPLINARY BRICOLAGES IN
ARCHAEOLOGICAL PRACTICES
Since its
inception, Archaeology has sought to engage with and incorporate theoretical
and methodological principles from other sciences, as well as to develop its
own parameters. Therefore, this thematic axis is oriented toward case studies
that exemplify the multiplicity of possibilities in archaeological practice.
This can range from the classification and comprehension of archaeological
artifacts, whether through technological or archaeometric analyses, to the use
of computational tools and statistical models, as well as perspectives that
bridge methods from History, Administration, Biology, and other
disciplines."
PROGRAMMING
?SETA will have the honor of featuring the participation of individuals whose research inspires reflections and, at the same time, provides support for the development of different archaeological perspectives.
Oswaldo Hugo Benavides is a professor of Anthropology, Latin American Studies, and Political Economy and Development at Fordham University in New York, USA. He is interested in themes related to historical and national production, social theory, sexuality, identity, and Latin America. In SETA, he will deliver a lecture related to AXIS 1 - WHO IS INTERESTED IN TALKING ABOUT ARCHAEOLOGIES: COLLABORATIVE ARCHAEOLOGIES, HERITAGE, AND NARRATIVES, on December 6, 2023.
Gabriela Martin is an emeritus professor in the Graduate Program in Archaeology at the Federal University of Pernambuco (UFPE) and the Scientific Director of the American Man Museum Foundation - Fumdham, Sub-coordinator of the National Institute of Archaeology, Paleontology, and the Semi-Arid Environment - INAPAS / CNPq. She is interested in themes related to Brazilian prehistory and Brazilian rock art, and she is the author of the classic "Prehistory in Northeast Brazil." In SETA, she will deliver a lecture related to AXIS 2 - SINCE WHEN IS THIS ARCHAEOLOGY? MULTITEMPORAL HISTORIES OF ARCHAEOLOGY on December 7, 2023.
Alex Martire is a professor of Archaeology at the Federal University of Rio Grande (FURG) and the coordinator of the CNPq Research Group "ARISE: Interactive Archaeology and Electronic Simulations." He has experience in the field of Cyberarchaeology, Archaeogaming, Digital Humanities, History, and Classical Archaeology. In SETA, he will deliver a lecture related to AXIS 3 - IS THIS HOW ARCHAEOLOGY IS DONE? INTERDISCIPLINARY AND MULTIDISCIPLINARY BRICOLAGES IN ARCHAEOLOGICAL PRACTICES on December 8, 2023.
To
submit papers, it is necessary for the main author to register under the 'INSCRIÇÃO'
tab and then proceed with the submission of the paper under the 'SUBMISSÃO DE
COMUNICAÇÕES' tab
REGISTRATIONS FOR COMMUNICATIONS CLOSED!!!
"¿QUIÉN
DIJO QUE ESTO NO ES ARQUEOLOGÍA? TENSIÓN Y DISPUTAS ENTRE MATERIALIDADES,
DISCURSOS, ESPACIOS Y TEMPORALIDADES EN LA PRÁCTICA ARQUEOLÓGICA
SETA es un
evento anual organizado por estudiantes de posgrado en Arqueología. Su origen
está vinculado a la creación del Programa de Posgrado en Arqueología de la
Universidad Federal del Valle del São Francisco en 2019. Con el propósito de
establecer conexiones orientadas hacia la teoría arqueológica, desde 2022, SETA
ha incorporado a estudiantes de posgrado del Programa de Posgrado en
Arqueología de la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE).
Para esta
edición, SETA tiene como objetivo crear un espacio de debate sobre las
definiciones de la práctica arqueológica que han desafiado las perspectivas
tradicionales en Arqueología. En la actualidad, la comprensión de la
Arqueología como el estudio de los vestigios materiales del pasado ha sido
desafiada por investigaciones que incorporan diferentes perspectivas sobre la
materialidad, la temporalidad y el espacio. También considera la construcción
de discursos en el contexto de sus efectos políticos y sociales en el presente.
Sin duda, estos
intereses no son unánimes y generan disputas en torno a los sesgos ontológicos
y epistemológicos planteados por las prácticas arqueológicas. Por un lado,
observamos la proliferación de múltiples arqueologías que parecen rechazar un
marco disciplinario rígido. Por otro lado, presenciamos reacciones que
cuestionan si tales esfuerzos pueden ser caracterizados como arqueológicos.
En estas
discusiones, SETA tiene como objetivo elucidar y reflexionar sobre las
arqueologías y las dimensiones de lo arqueológico que atraviesan la
investigación contemporánea. Ante este desafío, el evento se dividirá en tres
ejes temáticos que guiarán las presentaciones, mesas de debate y conferencias.
EJE 1 – ¿A
QUIÉN LE INTERESA HABLAR DE LAS ARQUEOLOGÍAS? ARQUEOLOGÍAS COLABORATIVAS,
PATRIMONIOS Y NARRATIVAS
El
reconocimiento de que los discursos producidos en Arqueología no son meros
reflejos imparciales de datos carentes de consecuencias socio-políticas ha
llevado desde hace tiempo a arqueólogos y arqueólogas a cuestionar los aspectos
teóricos y metodológicos de nuestra disciplina, considerando sus repercusiones
en el ámbito de las demandas de diversos colectivos. Por lo tanto, este eje
temático busca reunir investigaciones que han buscado discutir y/o implementar
estrategias que revelen la naturaleza polisémica de nuestras prácticas, ya sea
cuestionando la cooptación o el uso del "saber" arqueológico en el
mantenimiento de desigualdades históricamente establecidas o ejemplificando
medios e intentos de superar esta realidad en el trabajo con la memoria y las
construcciones patrimoniales.
EJE 2 –
¿DESDE CUÁNDO ESTO ES ARQUEOLOGÍA? HISTORIAS MULTITEMPORALES DE LA ARQUEOLOGÍA
La linealidad
del tiempo sin duda nos ayuda a comprender cómo nuestra disciplina se
estableció académicamente, de la misma manera que la ruptura con esta
perspectiva ha fomentado una mayor diversidad de posibilidades analíticas. Por
lo tanto, este eje temático tiene como objetivo abarcar investigaciones
centradas tanto en el análisis y la problematización de cuestiones cronológicas
y de la noción de "tiempo" en Arqueología, como en trabajos que
incorporan otras perspectivas ontológicas sobre la temporalidad y/o se centran
en el "pasado reciente y contemporáneo".
EJE 3 – ¿SE
HACE ARQUEOLOGÍA DE ESTA MANERA? BRICOLAJES INTERDISCIPLINARIOS Y
MULTIDISCIPLINARIOS EN LAS PRÁCTICAS ARQUEOLÓGICAS
Desde sus
inicios, la Arqueología ha buscado dialogar e incorporar principios teóricos y
metodológicos de otras disciplinas, así como desarrollar sus propios
parámetros. Por lo tanto, este eje temático se orienta hacia estudios de casos
que ejemplifican la multiplicidad de posibilidades en la práctica arqueológica,
que pueden variar desde la clasificación y comprensión de artefactos
arqueológicos, ya sea a través de análisis tecnológicos o arqueométricos, hasta
la aplicación de herramientas computacionales y modelos estadísticos, así como
perspectivas que abarcan métodos de Historia, Administración, Biología y otras
disciplinas."
PROGRAMACIÓN
?SETA tendrá el honor de contar con la participación de personas cuyas investigaciones inspiran reflexiones y, al mismo tiempo, proporcionan apoyo para el desarrollo de diferentes perspectivas arqueológicas.
Oswaldo Hugo Benavides es profesor de Antropología, Estudios Latinoamericanos y Economía Política y Desarrollo en la Universidad de Fordham en Nueva York, Estados Unidos. Está interesado en temas relacionados con la producción histórica y nacional, teoría social, sexualidad, identidad y América Latina. En SETA, ofrecerá una conferencia relacionada con el EJE 1 - ¿A QUIÉN LE INTERESA HABLAR DE ARQUEOLOGÍAS: ARQUEOLOGÍAS COLABORATIVAS, PATRIMONIOS Y NARRATIVAS, el 6 de diciembre de 2023.
Gabriela Martín es profesora emérita en el Programa de Posgrado en Arqueología de la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE) y Directora Científica de la Fundación Museo del Hombre Americano - Fumdham, Subcoordinadora del Instituto Nacional de Arqueología, Paleontología y Medio Ambiente Semiárido - INAPAS / CNPq. Está interesada en temas relacionados con la prehistoria brasileña y el arte rupestre brasileño, y es autora del clásico "La Prehistoria en el Noreste de Brasil". En SETA, ofrecerá una conferencia relacionada con el EJE 2 - ¿DESDE CUÁNDO ESTO ES ARQUEOLOGÍA? HISTORIAS MULTITEMPORALES DE LA ARQUEOLOGÍA, el 7 de diciembre de 2023.
Alex Martire es profesor de Arqueología en la Universidad Federal de Rio Grande (FURG) y coordinador del Grupo de Investigación CNPq "ARISE: Arqueología Interactiva y Simulaciones Electrónicas". Tiene experiencia en el campo de la Ciberarqueología, Archaeogaming, Humanidades Digitales, Historia y Arqueología Clásica. En SETA, ofrecerá una conferencia relacionada con el EJE 3 - ¿SE HACE ARQUEOLOGÍA ASÍ? BRICOLAJES INTERDISCIPLINARIOS Y MULTIDISCIPLINARIOS EN LAS PRÁCTICAS ARQUEOLÓGICAS, el 8 de diciembre de 2023.
Para enviar trabajos, es necesario que el autor principal se registre en la pestaña 'INSCRIÇÃO' y luego proceda con la presentación del trabajo en la pestaña 'SUBMISSÃO DE COMUNICAÇÕES
INSCRIPCIONES PARA COMUNICACIONES CERRADAS!!!