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APRESENTAÇÃO

O Encontro Regional de Botânicos – Regional MG, BA, ES (ERBOT) é um evento regional, promovido anualmente pela Sociedade Botânica do Brasil – Regional MG, BA, ES, e congrega cerca de 600 congressistas. Temas diversos (desde a ciência básica até biotecnologia e mudanças climáticas) relacionados à biologia vegetal são discutidos durante este evento.

Atividades

A programação do evento conta com uma palestra magna, 8 mesas redondas, 4 palestras, apresentação de trabalhos em formato de vídeo-poster e oral e reuniões.

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Inscrições

Termos e condições: O participante pode solicitar o estorno do pagamento até 7 dias após a compra, prazo legal garantido pelo Art. 49 da Lei 8.078/09 do Código de Defesa do Consumidor. Após esse prazo não haverá reembolso.

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Palestrantes

ORIENTAÇÕES PARA O ENVIO DAS APRESENTAÇÕES

Atenção ao prazo de envio dos vídeo-pôsteres (resumo simples) e apresentações orais (resumo expandido). Eles deverão ser enviados até o dia 05/10/202. Não serão aceitas apresentações após o prazo estabelecido.

Para o envio da sua apresentação, selecione “submeter trabalho” na área de submissões e escolha a opção de envio de acordo com o resumo aprovado (resumo simples ou resumo expandido). O vídeo deverá estar em formato .mp4 e o título deverá ser o mesmo título do resumo enviado.

CASO TENHA DÚVIDAS, ENTRE EM CONTATO COM A COMISSÃO ORGANIZADORA

(41ERBOT@GMAIL.COM)

MODELOS DE APRESENTAÇÃO DE VÍDEO-PÔSTERES:

Submissões de VÍDEOS

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Planta símbolo do 41º ERBOT

A planta símbolo do 41º ERBOT é a Andreadoxa flava Kallunki, uma planta criticamente ameaçada de extinção.

A planta símbolo do 41º ERBOT, Andreadoxa flava Kallunki (Rutaceae), é conhecida na natureza de um único indivíduo. É uma espécie monotípica e foi descrita em 1998 pela botânica Jacquelyn A. Kallunki (NYBG) e o nome do gênero foi uma homenagem ao renomado botânico André M. Viera de Carvalho na época curador do herbário CEPEC/ CEPLAC.

É uma planta arbórea com 7-8 m altura e 15-20 cm de diâmetro. Possui folhas unifolioladas, relativamente grandes em relação a outras espécies da família. Tem floração abundante, com flores amarelas e perfumadas de antese diurna, zigomorfas. Os frutos são esquizocarpos formado por dois mericarpos que se abre m longitudinalmente (semelhantes a conchas de bivalves) e de forma explosiva laçando suas sementes. Única espécie do gênero, A. flava distingue-se dos demais membros da subtribo Galipeinae pela combinação de pétalas livres amarelas, as duas laterais declinadas, com 5 estaminódios de ápice subgloboso e glandulosos, com dois estames férteis com anteras conatas pelos apêndices basais bilobados (Pirani & Groppo, 2020).

Atualmente é conhecida de um único exemplar registrado pela primeira vez na década de 1964 (CEPEC 1391). Ocorre em uma área de cultivo de cacau (Theobroma cacao L.) em agrossistema cabruca que faz parte do Centro de Pesquisas do Cacau – CEPEC/ CEPLAC no município de Ilhéus, Bahia. Muito esforço já foi feito para encontrar novos registros da planta, sem sucesso. Logo, a espécie está classificada como Criticamente em Perigo (Pirani et al. 2009, CNCFlora, 2021).

Fontes:

CNCFlora. Andreadoxa flava in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Andreadoxa flava>. Acesso em 13 maio 2021.

Kallunki, J.A. Andreadoxa flava (Rutaceae, Cuspariinae): a new genus and species from Bahia, Brazil. Brittonia, 50(1): 59, 1998.

Pirani, J.R.; Giulietti, A.M.; Rapini, A.; Andrade, M.J.G. de; Queiroz, L.P. de; Silva, J.M.C. da. Rutaceae. Belo Horizonte, MG: Conservaçao Internacional; Univesidade Estadual de Feira de Santana, 2009.

Pirani, J.R.; Groppo, M. 2020. Rutaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB280>. Acesso em: 12 jul. 2021.