Este é um evento online
Separamos alguns eventos que você irá gostar
Bioeconomia para uma Amazônia sustentável
A SOBER é uma Sociedade Científica, Cultural e Educacional que tem
o objetivo de desenvolver as ciências sociais rurais (Administração, Economia,
Extensão, Comunicação e Sociologia Rural) e suas correlatas, fornecendo também
subsídios para a implementação de políticas públicas voltadas para os setores
agrícola, agroindustrial e para áreas rurais.
Para atingir estes objetivos a SOBER promove, por meio de seus
congressos anuais e da publicação trimestral da Revista de Economia e
Sociologia Rural (RESR), o intercâmbio científico, a pesquisa e o ensino em
ciências sociais rurais. Em 2021, a SOBER irá realizar o 3º Simpósio da Região
Norte virtualmente, organizado pelo Programa de Pós-graduação em Administração
(PPGA-UNIR) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) na cidade de Porto
Velho, RO, configurando-se uma oportunidade ímpar para debater questões
relacionadas à economia rural, sobretudo no contexto da Amazônia.
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No site do simpósio, entre em "login" com seu e-mail de
inscrição e sua senha. Caso ainda não tenha conta de acesso na plataforma Even3,
recomendamos que crie esta conta imediatamente, utilizando o e-mail de sua
inscrição e uma senha a seu critério. Uma vez logado na plataforma, assegure-se
que esteja na Área do Participante (perfil selecionado no topo da
página, à esquerda do seu nome). É importante que ao efetuar sua inscrição
escrever seu nome corretamente, pois do jeito que for escrito é o que irá constar
no certificado.
É importante ressaltar que o evento é organizado de acordo com o Horário de Brasília.
18 de Novembro às 18 horas
Para abertura do
evento o Prof. Dr. Dércio Bernardes de Souza, coordenador do 3º simpósio da SOBER NORTE, juntamente com a Profa. Dra. Mariluce Paes de Souza, coordenadora do PPGA-UNIR, receberão o Dr. Pery Francisco de Assis Shikida, Presidente da SOBER, e a Dra. Dalva Maria da Mota, Vice
Presidenta da SOBER Região Norte.
18 de novembro às 18:15 - Palestra de abertura com o Dr. Antônio Cordeiro de Santana e como mediadora a Profa. Dra. Mariluce Paes de Souza
A sobrevivência da humanidade e a formação da riqueza das nações dependem diretamente dos bens e serviços produzidos pelos ativos naturais como floresta, água, solo e minerais, que dão apoio e sustentação a todas as formas de vida da Terra. Esta afirmação está fundamentada nos estudos das relações sobre a evolução humana e suas relações com a natureza ao longo do tempo. Com o não reconhecimento da escassez dos recursos naturais como fundamento da Economia Neoclássica, a abundância dos ativos naturais utilizados como insumos na economia, apresenta um custo de oportunidade próximo de zero, por isso o valor de uso socioeconômico dos produtos e serviços ecológicos ofertados aos meios de produção e consumo não é computado. Assim, a exploração dos ativos naturais ainda ocorre sem a preocupação com a capacidade de suporte e de resiliência dos ecossistemas naturais, tornando os estoques remanescentes cada vez mais escassos. Diante dessa escassez de recursos, percebida pelos agentes econômicos e a sociedade, iniciou-se a trajetória de reconhecimento dos benefícios econômicos, sociais e ambientais que os ativos naturais geram para o crescimento econômico e o bem-estar social. Esta perspectiva evolucionária necessita que todas as atividades de produção, distribuição e consumo incluam os benefícios e custos associados às dimensões econômica, social e ambiental no valor dos bens e serviços fabricados e os ofertados pela natureza. Para isto, deve-se estimar o valor socioeconômico e ambiental dos produtos e serviços ofertados pelos ecossistemas naturais com e sem preço de mercado. Dessa forma, avalia-se a contribuição que estes ativos naturais adicionam ao crescimento da economia e ao bem-estar social, a partir da utilização sustentável e/ou conservação dos recursos naturais. Com efeito, a crise atual experimentada pela humanidade em relação às questões ambientais está relacionada ao crescimento econômico e às externalidades produzidas pelas empresas e pelos consumidores.
19 de novembro das 10 às 12 horas - Mesa-redonda coordenada pela Profa. Dra. Tania Nunes da Silva e como debatedor o Prof. Dr. Eugenio Avila Pedrozo
A mesa conta com a coordenação da Profa. Dra. Tania Nunes da Silva e a mediação do Prof. Dr. Eugenio Avila Pedrozo. O palestrante Cristiano Sordi Schiavi, doutorando do Programa de Pós-graduação em Administração da UFRGS, vai abrir a mesa abordando o tema "A Amazônia no contexto da crise planetária e possibilidades para além do desenvolvimento". A segunda palestra será ministrada por Henrique Martins de Soares, mestre em administração pela UFRGS, que abordará o tema "Few Nexus, RedCoop/RS e agricultura familiar: inspiração para a biodiversidade da Amazônia". A terceira palestra, ministrada pelo mestrando do Programa de Pós-graduação em Administração da UNIR, Marcelo Macedo Guimarães irá discutir o tema de sua dissertação "A influência da floresta no nexo-água-energia-alimento: um olhar para a Amazônia brasileira", cujo objetivo geral é analisar a influência da floresta no nexo amazônico. Esta mesa abordará temas relacionados ao projeto CAPES PROCAD-AMAZÔNIA, que está sendo realizado pelos PPGs Administração UNIR/RO-UFRGS/RS-UNAMA/PA.
19 de novembro às 18 horas - Palestra de Encerramento com o Dr. Alfredo Kingo Oyama Homma e como mediador o Prof. Dr. Eduardo Costa
Há uma
conclusão comum, em quase todos os eventos científicos sobre a Amazônia que a
solução seria a bioeconomia (virou moda recente), a coleta de produtos da
“floresta em pé” e Sistemas Agroflorestais. Propala-se lucros bilionários dos
produtos florestais ditos não madeireiros, mas a oferta da castanha-do-Pará
chegou ao seu limite, o Chanel no 5 não contem uma gota sequer de pau rosa
desde 1990, falta açaí para atender o mercado local, entre outros. A nova
bioeconomia seria possível mais mediante o plantio das espécies amazônicas que
tenham mercado e cuja oferta já não atende as necessidades da demanda. Há
necessidade de sair das discussões abstratas sobre a biodiversidade amazônica e
passar para propostas concretas nominando estas plantas e animais que devem
merecer a nossa atenção. Não se pode menosprezar, também, as atuais atividades
agrícolas em curso na Amazônia em uma proposta de desenvolvimento agrícola. A
questão não é criticar a soja ou a pecuária, mas depende do padrão tecnológico
com que estas atividades são realizadas. Nesse sentido lista um conjunto de
tópicos que deveriam ser considerados para uma política de desenvolvimento
agrícola para a Amazônia. As alternativas agrícolas mais sustentáveis para a
região amazônica dependem do estabelecimento de um novo padrão tecnológico.
Para isso, é necessário efetuar um grande esforço de ampliação da fronteira do
conhecimento científico e tecnológico, com resultados para os pequenos, médios
e grandes produtores. A redução dos impactos ambientais e a geração de emprego
e de renda vão depender da mudança das propostas usuais, como extrativismo
vegetal, venda de créditos de carbono e atividades tradicionais, defendidas
pelas organizações não governamentais e entidades externas. Aproveitar as áreas
desmatadas com atividades produtivas mais adequadas é mais importante para o
conjunto da população do que o retorno à floresta. Há necessidade de coibir uma
magnitude de ilícitos que existem na Amazônia. Uma política agrícola é mais
importante para resolver os próprios problemas ambientais na Amazônia.
19 de novembro às 19:35
Agredecimentos e discussão para a realização do 4º Simpósio da SOBER NORTE.
18 e 19 de novembro
A comissão organizadora do 3º Simpósio da SOBER NORTE convida autores de livros relacionados ao tema do evento a lançarem seus trabalhos na Sessão de lançamento de livros.
Os autores deverão submeter suas publicações em formato pdf. ou link de acesso da publicação no domínio eletrônico da editora, no site do evento. A apresentação ao público será gravada e ficará disponível durante todo o evento.
Os livros ou os links de acesso ficarão disponíveis para download aos inscritos.
Primeiramente, parabéns aos autores com trabalhos aprovados para apresentação no 3º Simpósio da SOBER Norte. Esperamos que as discussões contribuam para o desenvolvimento de suas pesquisas. Logo abaixo segue link relação dos horários de apresentação, que também estará disponível na plataforma do Even3 no menu "Minhas apresentações". Um dia antes da apresentação será enviado por e-mail o link da sala virtual do GT correspondente.
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Cada artigo submetido deverá possuir no máximo 4 autores. Um participante poderá ser autor ou co-autor em até 5 artigos.
O evento aceitará submissões de artigos completos até 31 de
outubro para os seguintes grupos temáticos:
GT01. Agricultura familiar na Amazônia: situação atual e perspectivas
Profa. Dra. Gisalda
Carvalho Filgueiras (UFPA – Belém/PA)
Prof. Dr. André Cutrim
Carvalho (UFPA – Belém/PA)
Este Grupo acolherá trabalhos que tratam do segmento da Agricultura
Familiar (AF), devidamente já consagrada na literatura nacional e internacional
em termos de sua importância na geração de ocupação da mão-de-obra no campo,
renda e produção de alimentos básicos que dão sustentação na segurança
alimentar das sociedades na qual se desenvolvem. Com destaque para a região
Amazônica, adicionalmente, com uma produção mais sustentável em termos
ambientais como hoje o mundo requer, gerando assim, relatos de experiências de
como esta AF vem se desenvolvendo/evoluindo em tempos presentes e traçar
prognósticos futuros para a sua manutenção enquanto categoria de autorreprodução
social-cultural e econômica.
GT02. Indicadores de Bioeconomia para a
Amazônia legal
Líderes:
Prof. Dr. Abner Vilhena de Carvalho (UFOPA – Santarém/PA)
Prof. Dr. Jarsen Luis Castro Guimarães (UFOPA – Santarém/PA)
Inicialmente definida como “uma parte da economia que utiliza
novos conhecimentos biológicos com propósitos comerciais e industriais e para a
melhoria do bem-estar humano” (ENRIQUEZ, 1998), o termo “bioeconomia” ou
“economia de base biológica” tornou-se popular após a virada do século XXI, com
a adoção pela União Europeia e a OECD na agenda biotecnológica, visando o
desenvolvimento de novos produtos e mercados para uso de biomassa. Na visão
contemporânea, o termo passou a estar associado a conceitos similares, como o
de “economia verde” e outros destacados no viés da sustentabilidade: “economia
de baixo carbono”, “economia circular”, “nova economia” e, mais recentemente, “green
new deal” (ADEODATO, 2021). Partindo desta perspectiva conceitual, o grupo
acolherá trabalhos oriundos de pesquisas que considerem a bioeconomia de acordo
com a definição dada pelo Global Bioeconomy Summit 2018, como “a produção,
utilização e conservação de recursos biológicos, incluindo conhecimentos,
ciência, tecnologia e inovação relacionados, para fornecer informações,
produtos, processos e serviços em todos os setores econômicos, visando à uma “economia
sustentável”. Contudo, considerando que no contexto amazônico nem todas as
atividades econômicas são sustentáveis, faz-se necessário a (re)definição de
“Bioeconomia Amazônica como atividades econômicas e comerciais que envolvam
cadeias da sociobiodiversidade sustentáveis e nativas da Amazônia” (VIANA, et
al, 2020). Faz-se importante o uso de indicadores
bioeconômicos, reforçado pela ideia da bioeconomia como propulsora do
desenvolvimento econômico da Amazônia, pensando em uma transição econômica, com
reflexões sobre o que permanece, o que precisa se transformar e o que precisa
surgir de novo dentro desse processo.
GT03. Trabalho e Políticas Públicas na
Amazônia
Líderes:
Profa. Dra. Dalva Maria
da Mota (EMBRAPA – Belém/PA; Vice Presidenta SOBER)
Profa. Ms. Laiane
Bezerra Ribeiro (UFPA – Belém/PA)
O Grupo “Trabalho e
Políticas Públicas na Amazônia” acolherá artigos que analisam o trabalho na
produção familiar, assalariada e coletiva, em atividades agrícolas ou não
agrícolas, no mundo rural. Políticas públicas que tratam da geração de emprego
ou que provocam a sua transformação, a exemplo da reforma trabalhista de 2017,
também serão privilegiados. As políticas públicas de transferência de renda, de
incentivo à produção, à agregação de valor e à comercialização, bem como,
aquelas que objetivam a soberania e segurança alimentar e nutricional e a
melhoria de infraestruturas também estarão no foco do debate do grupo.
GT04. Sociobiodiversidade na Amazônia Legal
Líderes:
Profa. Dra. Maria Lucia Bahia Lopes (UNAMA – Belém/PA)
Prof. Dr. Dércio Bernandes de Souza (UNIR – Porto Velho/RO)
Acolheremos artigos que
privilegiem a inter-relação entre a diversidade biológica e a diversidade de
sistemas socioculturais, ação de povos indígenas e comunidades tradicionais nas
suas relações com a biodiversidade, em se tratando do uso e conservação dos
recursos, dos saberes a ela associados, assim como, dos conflitos em torno do
acesso aos recursos naturais e das ameaças a sua devastação em unidades de
conservação e demais espaços que constituem o lugar de vida destes grupos. São
cadeias produtivas com identidade cultural e que incorporam valores e saberes
locais, que asseguram a distribuição justa e equitativa dos seus benefícios. Ou
seja, são os mais variados produtos agrícolas que uma região consegue produzir
respeitando e integrando processos de agricultores locais que possuem modos
diferentes e/ou adaptados de cultivo.
Existem dois arquivos para submissão do artigo, no 1º identifica-se a autoria, enquanto no 2º não deverá constar nenhum tipo de identificação dos autores.
O período de submissão
de trabalhos tem início no dia 20 de setembro e vai até o dia 31 de outubro.
A divulgação dos resultados ocorrerá no dia 10 de novembro.
As sessões de apresentação oral dos trabalhos terão duração de 10
minutos. Teremos coordenadores que farão a moderação das sessões, assim como
pessoal de suporte. Próximo à data de realização do evento será disponibilizado
lista com os horários das apresentações juntamente com o link de acesso para as
salas virtuais.
A Coordenação Científica do 3º Seminário da SOBER Norte está em
contato com periódicos para fast-track de trabalhos selecionados aprovados
e apresentados no evento.
Periódicos
que já confirmaram fast-track para trabalhos selecionados:
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Dércio Bernardes de Souza (UNIR –
Porto Velho-RO – Coordenador Geral do 3º Seminário da SOBER NORTE)
Mariluce Paes de Souza (UNIR – Porto Velho/RO; Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal de Rondônia (PPGA-UNIR); Coordenadora do Centro de Estudo Interdisciplinar em Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (CEDSA))
Eliane Alves da Silva (UFRGS – Porto Alegre/RS) - Secretária Executiva
Gabriel do Nascimento Almeida (UNIR – Porto Velho/RO) - Designer Gráfico
Abner
Vilhena de Carvalho (UFOPA – Santarém/PA)
Alana Paula de Araujo Aires (UFPA – Belém/PA)
Alfredo
Kingo Oyama Homma (EMBRAPA – Belém/PA)
Andréa Simone Rente Leão (UFOPA – Santarém/PA)
André
Cutrim Carvalho (UFPA – Belém/PA)
Antônio
Cordeiro de Santana (UFRA – Belém/PA)
Antônio José Elias Amorim de Menezes (EMBRAPA – Belém/PA)
Caio
Cezar Ferreira de Souza (UNAMA – Belém/PA)
Cristiano
Sordi Schiavi (UFRGS – Porto Alegre/RS)
Dalva
Maria da Mota (EMBRAPA – Belém/PA; Vice Presidenta SOBER Região NORTE)
Derick
Lima Gomes (UEPA - Belém/PA)
Diocelia Antonia do Nascimento (UFPA – Belém/PA)
Edfranklin Silva (UFPA – Belém/PA)
Eduardo José Monteiro da Costa
Eugenio Avila Pedrozo (UFRGS Porto Alegre/RS - UNIR Porto Velho/RO - UFPB João Pessoa)
Frasncisco Dietima (IFAC - Rio Branco/AC)
Gisalda
Carvalho Filgueiras (UFPA – Belém/PA)
Glauce Vitor da Silva (UFOPA – Santarém/PA)
Henrique
Martins de Soares (UFRGS – Porto Alegre/RS)
Jaime Santos Junior (UFPR - Curitiba/PR)
Jarsen
Luis Castro Guimarães (UFOPA – Santarém/PA)
Laiane
Bezerra Ribeiro (UFPA – Belém/PA)
Lauro Euclides Soares Barata (UFOPA – Santarém/PA)
Marcelo Macedo Guimarães (UNIR Porto Velho/RO)
Marcos Antônio Souza dos Santos (UFRA – Belém/PA)
Maria
Lucia Bahia Lopes (UNAMA – Belém/PA)
Paula
Isadora Egyto (UFPA – Belém/PA)
Sérgio Felipe Melo da Silva (PPGE/UFPA – Belém/PA)
Taciane Almeida de Oliveira (SUDAM – Belém/PA)
Zilda Joaquina Cohen Gama dos Santos (UFOPA – Santarém/PA)