Universidade Federal do Pará Campus do Guamá. Rua Augusto Corrêa nº 1 - Belém - Pará - Brasil
O Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará e o Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Amapá têm a satisfação de anunciar o II SEMINÁRIO DO GELCIA e II SIPLI-NORTE , com o tema
ANO INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS: DESCRIÇÃO, DOCUMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS LINGUÍSTICAS
O evento se realizará no período de 18 a 23 de novembro de 2019, na Universidade Federal do Pará, na cidade de Belém.
Nesta edição especial, constituida pela união dos grupos pesquisa GELCIA e SIPLI, o evento tem a responsabilidade de divulgar e expandir as pesquisas na área de Línguas Indígenas feitas na região norte do Brasil.
MINICURSO (01)
EDUCAÇÃO EM LÍNGUAS INDÍGENAS
Profa. Ma. Jonise Nunes Santos
PPGL/UFPA
UFAM/FPI/FACED
O minicurso oferece uma breve introdução sobre o processo educacional em línguas indígenas, delimitado ao contexto amazonense e à Formação específica de Professores Indígenas. O objetivo é socializar com os participantes as reflexões acumuladas no exercício da docência com povos indígenas, tendo como foco abordagem teórica fundamentada na Interculturalidade Crítica (WASH, 2009).
As atividades voltam-se a fazer uma breve distinção entre Educação Indígena e Educação Escolar Indígena; apresentar a alteração na concepção e objetivos da Escola Indígena, a partir das discussões iniciadas na década de 1970; abordar os Princípios da Educação Escolar Indígena, enfatizando a Interculturalidade e a perspectiva linguística; analisar a prerrogativa do professor da escola ser indígena, que demanda Formação específica, considerando que muitos professores são contratados sem formação básica, logo impactando no processo ensino-aprendizagem das escolas da aldeia, que reproduzem métodos contraditórios aos direitos assegurados aos povos indígenas; discutir os desafios e as possibilidades para Educação em Línguas Indígenas.
Referências
BRASIL. Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar. 2 ed. Brasília: MEC/ SEF/DPEF, 1994. 24 p. (Cadernos de Educação Básica. Série Institucional; 2)
______. Parecer CNE/CEB nº 014/1999 - Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena. Brasília, 1999.
MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola,1979.
______. Educação indígena na escola. Cadernos CEDES, ano XIX, nº 49, Dezembro/99. Campinas, 1999.
WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y educación intercultural. Segundo Seminario Internacional de Investigación Educativa, Interculturalidad y Educación Intercultural. La Paz/Bogotá, Editorial III-CAB, 2009.
MINICURSO (02)
ANÁLISE DO DISCURSO NA AMAZÔNIA
MINICURSO (03)
LEXICOGRAFIA, USO E REGISTRO
Profa. Dra. Enilde Faulstich
Centro de Estudos Lexicais e Terminológicos – Centro Lexterm
Programa de Pós-Graduação em Linguística – PPGL
Instituto de Letras – IL
Universidade de Brasília - UnB
Formativos estrangeiros têm-se lexicalizado no português e ganham autonomia de unidade lexical. O que se discute, no curso de curta duração, é i) como essas novidades passam a fazer parte léxico português? ii) mediante o processo de gramaticalização, esses léxicos fixam-se na língua e se tornam regulares? iii) como esse léxico novo entra no dicionário de língua?
Referências
BYBEE, Joan. Língua, uso e cognição. Trad. Maria Angélica Furtado da Cunha; rev. Sebastião Carlos Leite Gonçalves. São Paulo, Cortez, 2016
CUNHA, Maria Angélica Ferreira da; OLIVEIRA, Mariângela Rios de; MARTELOTTA, Mario Eduardo (orgs,). Linguística funcional : teoria e prática. 1ed., São Paulo, Parábola, 2015
FAULSTICH, Enilde. A perspectiva pragmática do Grande Diccionario do Portuguez de Frei Domingos Vieira. Uma leitura de dinheiro do século XIX ao XXI. A sair em: Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli/ LETRAS/LINGUÍSTICA/ URCA - Universidade Regional do Cariri, ISSN 2316-1663.
GONÇALVES, Carlos Alexandre. Atuais tendências em formação de palavras.
São Paulo, Contexto, 2016
MINICURSO (04)
INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA HISTÓRICA
Prof. Dr. Fernando Orphão de Carvalho
UNIFAP
O curso tem como objetivo central ilustrar a aplicação do método histórico-comparativo, a ferramenta central da linguística histórica, discutindo seus fundamentos, premissas e ferramentas metodológicas. Entre os fundamentos mais básicos, daremos ênfase especial à noção de mudança sonora e à sua interação com outros processos de modificação formal que podem obscurecer a identificação de correspondências fonéticas (em particular, a analogia e o empréstimo dialetal). Apresentaremos o sentido técnico da noção de cognação/cognato e ilustraremos em detalhe os procedimentos de reconstrução fonológica, dos quais depende o reconhecimento de elementos cognatos entre línguas emparentadas. Como tarefas específicas do método daremos atenção ainda à reconstrução interna, à identificação de vínculos genéticos entre línguas (determinação de ancestralidade comum ou parentesco), ao estabelecimento de uma classificação interna em famílias estabelecidas e ao estabelecimento de hipóteses de contato entre línguas.
MINICURSO (05)
ANTROPOLOGIA LINGUÍSTICA: DESVENDANDO O QUE É, E COMO SE FAZ.
Profa. Dra. Ana Carla Bruno
Universidade Federal do Amazonas (UFAM) /INPA-PPGAS
Tendo em vista o Ano Internacional das Línguas Indígenas declarado pela UNESCO, pretendemos neste curso refletir e oferecer uma introdução aos estudos realizados sobre as relações entre língua, cultura e sociedade, discutindo aspectos relacionados à história da disciplina, temas e objetos de estudos, autores e revistas da área. Enfatizando-se questões como Língua e Identidade, Língua e Ideologia (língua e desigualdade social), Língua e Construção Social do Sujeito e, neste sentindo, o falante sendo concebido como um ator social que é membro de uma particular comunidade, organizada em uma variedade de instituições sociais que compartilham de uma série de valores e crenças sobre o mundo. Além disso, pretendemos discutir sobre um movimento de 'descolonização da linguística' proposto por um grupo de linguistas indígenas dos EUA que argumentam que a língua não é apenas gramática ou vocabulário.
Palavras-Chave: Antropologia linguística; cultura; identidade; línguas indígenas
MINICURSO (06)
A DESCRIÇÃO DE TEMPO E ASPECTO EM LÍNGUAS INDÍGENAS: UMA ABORDAGEM SEMÂNTICA
Prof. Dr. Ivan Rocha
Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
O minicurso oferece uma breve introdução à descrição semântica de tempo e aspecto em línguas indígenas. O objetivo é instrumentalizar os participantes a fazerem descrições e análises semânticas em línguas indígenas, utilizando metodologias e bases teóricas específicas para tal. A abordagem teórica utilizada neste curso é desenvolvida por Klein (1994) (ver também Reichenbach (1947); Comrie (1976; 1985)). O curso faz uma breve introdução (i) à tipologia de tempo nas línguas indígenas; (ii) à organização dos sistemas temporais (futuro versus não-futuro e passado versus não-passado) e aspectuais (perfectivo, imperfectivo, perfeito e prospectivo) nas línguas naturais; (iii) à proposta de Klein (1994) e os métodos para elicitação de dados linguísticos com semântica de tempo e aspecto; e (iv) à descrição e análise dos dados (de Karitiana (Tupi)).
Tradicionalmente, tempo é
entendido como um traço gramatical que expressa uma relação temporal entre uma
eventualidade descrita pelo verbo e o momento da enunciação. Tempo pode, ainda,
ser definido como um traço gramatical ou uma categoria dêitica que codifica uma
relação temporal entre o tempo do tópico e um ponto de referência
extralinguística (KLEIN, 1994). Klein utiliza basicamente três parâmetros para
descrever as relações temporais nas línguas são: o tempo de tópico (TT), tempo
da enunciação (TU) e Ttempo da situação (TSit). O aspecto codifica a relação
entre o tempo da situação e o tempo de tópico, ou seja, a forma (ou formas) em
que uma situação está conectada ao TT. Há quatro possibilidades entre esta
relação: de inclusão (TT Ì TU: imperfectivo), de inclusão parcial
(Tsit TT: perfectivo), subsequente (Tsit < TT:
perfeito) e anterioridade (TT < TSit: prospectivo). Ao cruzar as relações
entre TT/TU e TT/TSit, obtêm-se 12 categorias temporo-aspectuais (cf. Rocha, sd).
Referências
COMRIE, Bernard. Aspect: An introduction to the study of verbal aspect and related problems. Cambridge university press, 1976.
COMRIE, Bernard. Tense (Vol. 17). Cambridge University Press, 1985.
KLEIN, Wolfgang. Time in language. Routledge, 1994.
REICHENBACH, Hans. Elements of symbolic logic. Macmillan, 1947.
ROCHA, Ivan. A interpretação temporal em orações não-finitas em Karitiana. A contribuição do aspecto. Manuscrito: ALFAL/EdUnB.
INSCRIÇÕES EM MINICURSOS
O período de inscrição para a participação nos minicursos é de 01 de julho a 06 de setembro de 2019.
Todos os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível AQUI e enviar para o e-mail: minicurso.gelcia.sipli@gmail.com
Para informações gerais e download da 2ª CIRCULAR clique AQUI
DÚVIDAS E OUTRAS INFORMAÇÕES
E-mail: iigelciaeiisipli2019@gmail.com
Site: https://www.even3.com.br/2gelcia2sipli
Telefone: +55 91 98484-3920
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TÍTULO: fonte Times New, tamanho 14, centralizado, caixa alta e negrito;
NOME DO(S) AUTOR(ES): recuado à direita, somente iniciais maiúsculas, informações como nome e sigla da instituição e e-mail devem vir em nota de rodapé;
NOME DO ORIENTADOR (NO CASO DE ALUNOS DA GRADUAÇÃO): abaixo do nome do(s) autor(es), recuado à direita, somente iniciais maiúsculas, informações como nome e sigla da instituição e e-mail devem vir em nota de rodapé;
RESUMO EM LÍNGUA MATERNA: de 150 a 300 palavras, espaçamento simples, fonte Times New Roman, tamanho 12;
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: de 150 a 300 palavras, espaçamento simples, fonte Times New Roman, tamanho 12;
PALAVRAS-CHAVE: de 3 a 5, separadas por ponto, iniciais em maiúscula;
PALAVRAS-CHAVE EM LINGUA ESTRANGEIRA: de 3 a 5, separadas por ponto e vírgula, iniciais em maiúscula;
CORPO DO TEXTO: espaçamento 1,5, fonte Times New Romam, tamanho 12;
MARCAÇÃO DE PARÁGRAFO: recuo de 1,5 na primeira linha;
QUANTIDADE DE LAUDAS: 7 a 12;
MARGENS DAS PÁGINAS: superior e esquerda 3cm, inferior e direita 2cm;
CITAÇÕES: a partir de 4 linhas recuo à direta de 4cm, tamanho 11, espaçamento simples. Com até 3 linhas, a citação deve ficar no corpo do texto entre aspas;
REFERÊNCIAS DA CITAÇÃO: utilizar o modelo autor/ano/data;
NOTA DE RODAPÉ: somente explicativa, espaçamento simples, tamanho 10;
ORIENTAÇÕES:
Ø Os trabalhos devem ser enviados até 07 de outubro de 2019 para o e-mail: artigosgelciasipli2019@gmail.com. O texto da mensagem deve indicar “Artigo – simpósio Temático” , artigo “Mesas-redondas” ou artigo “Conferência”;
Ø O artigo deve ser enviado em formato word, indicando o nome do(s) autor (es);
Ø A comissão organizadora não se responsabilizará por revisão textual e adequação às normas da ABNT.
Comissão Organizadora do II GELCIA/II SIPLI-NORTE
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Profa. Dra. Ana Carla Bruno (INPA/UFAM)
Profa. Dra. Ana Paula Barros Brandão (FALE/UFPA)
Profa. Dra. Ana Vilacy Galúcio (MPEG/PPGL)
Prof. Dr. Angel Corbera Mori (UNICAMP)
Profa. Dra. Ângela Fabíola Chagas (PPGL/UFPA)
Profa. Dra. Antônia Alves Pereira (FALE/UFPA)
Prof. Dr. Antonio Almir Silva Gomes (UNIFAP)
Profa. Dra. Cinthia de Lima Neves (UFPA-Campus Breves)
Prof. Dr. Dioney Moreira Gomes (UnB)
Prof. Dr. Eduardo Vasconcelos (UNIFAP)
Profa. Dra. Eunice Braga Pereira (FALE/UFPA)
Profa. Dra. Fátima Cristina Pessoa (PPGL/UFPA)
Profa. Dra. Gessiane de Fátima Picanço (PPGL/UFPA)
Profa. Dra. Izabela Leal (PPGL/UFPA)
Profa. Dra. Ivânia Neves (PPGL/UFPA)
Profa. Dra. Karylleila Andrade (UFT)
Profa. Dra. Maria de Nazaré Moraes da Silva (IFCH/UFPA)
Profa. Dra. Marília de Oliveira Ferreira (PPGL/UFPA)
Profa. Dra. Marília Fernanda Pereira de Freitas (FALE/UFPA)
Profa. Dra. Nayara Camargo (UNIFESSPA-Campus São Félix)
Profa. Dra. Pirjo Kristiina Virtanen (University of Helsinki)
Prof. Dr. Sidi Facundes (PPGL/UFPA)
Prof. Dr. Spike Gildea (University of Oregon)
Prof. Dr. Thomas Massao Fairchild (PPGL/UFPA)
Prof. Dr. Wilmar da Rocha D’Angelis (UNICAMP)
Profa. Ma. Karina Figueiredo Gaya (UFPA-Campus Bragança)
PRIMEIRA CIRCULAR
O Grupo de Estudos sobre Línguas e Culturas Indígenas da Amazônia (GELCIA), do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA), juntamente com o grupo de Documentação e Descrição de Línguas Indígenas (DODELIN), também da Universidade Federal do Pará (UFPA), e o Núcleo de Estudos em Línguas Indígenas da Universidade Federal do Amapá (NELI/UNIFAP), têm a satisfação de anunciar o II Seminário do GELCIA e II Simpósio de Pesquisa em Línguas Indígenas – Região Norte (SIPLI-NORTE), no período de 18 a 23 de novembro de 2019, na Universidade Federal do Pará, em Belém. O GELCIA é uma plataforma que congrega os grupos de pesquisa sobre línguas indígenas da UFPA, incluindo o DODELIN e GEA (Grupo de Estudos Aruák), o Seminário do GELCIA, ocorre bienalmente e teve sua primeira edição em 2017; o SIPLI-Norte, cuja primeira edição foi promovida pelo NELI/UNIFAP, é um evento de caráter itinerante, realizado a cada dois anos (a partir da edição de 2019), em diferentes instituições de ensino superior da Região Norte do Brasil. Este ano os organizadores do GELCIA e SIPLI-Norte formaram uma parceria, com o propósito de realizar um único evento com o seguinte tema:
ANO INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS
INDÍGENAS:
DESCRIÇÃO, DOCUMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS LINGUÍSTICAS
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DÚVIDAS E OUTRAS INFORMAÇÕES
E-mail: iigelciaeiisipli2019@gmail.com
Site: https://www.even3.com.br/2gelcia2sipli
Telefone: +55 91 98484-3920
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Radisson Hotel Maiorana Belém
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Av. Cmte. Brás de Aguiar, 321 – Nazaré
Telefone: (91) 3205-1399
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