X Colóquio Nacional de Direitos Humanos

Apresentação

O Colóquio Nacional de Direitos Humanos tem uma trajetória consolidada como espaço aberto, plural e amplo de reflexão sobre concepção, fundamentação e realização dos direitos humanos. O encontro serve para o fortalecimento de parcerias e a ampliação do envolvimento de diversos agentes sociais, políticos, culturais e educacionais a fim de qualificar a atuação em direitos humanos.

Esta será a décima edição de uma série que teve o Primeiro Colóquio, realizado em 2004, com temáticas gerais; o segundo, realizado em 2006, também com temáticas gerais; o Terceiro, realizado em 2008, concentrou temáticas de educação em direitos humanos; o Quarto, em 2010, concentrou temáticas do direito humano ao desenvolvimento; o Quinto, em 2012, que debateu o direito à memória, à verdade e à justiça; o Sexto, em 2014, que tematizou o direito à participação política; o Sétimo, em 2017, tematizou os direitos sociais; o VIII, em 2019, tematizou o direito à resistência; o IX, em 2021, totalmente em formato on-line em razão dos cuidados sanitários para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, tratou exatamente dos direitos humanos na pandemia.

Entre as marcas do Colóquio estão: a) pautar temáticas de direitos humanos; b) priorizar público que está na formação inicial (graduandos de diversas áreas de conhecimento); c) contar com a presença de convidados de renome; d) ter uma modalidade de organização que inclui conferência de abertura, paineis, minicursos e comunicações; e) articular diversas instituições que são responsáveis pela organização. 

A proposta é que o X Colóquio tenha como tema central o amor como direito, o direito ao amor e o direito de amar. Está inspirado na amorosidade como prática estruturante das experiências dialógicas de ação ético-política e pedagógica que reconhece os afetos como elementos determinantes das dinâmicas coletivas nas quais se trabalhe pelo reconhecimento radical das alteridades. Esta temática trabalha com um desejo que nutre os processos de luta por direitos e que os faz insurgentes desde as potências presentes nas lutas populares por direitos. Ele também pretende enfrentar uma dinâmica que persiste forte nas sociedades contemporâneas e alimentadas por perspectivas ultraconservadoras que é a promoção do medo e do ódio como estratégias de imobilização que alimentam o individualismo e a corrosão dos direitos. Promover a amorosidadade fortalecer processos coletivos que realizem encontros, pontes e comunidades. Ela fortalece a comunhão como exercício de fraternidade sem a qual a liberdade e a igualdade ou são mera invocação interessada ou totalmente destruídas e inviabilizadas.

Neste contexto e considerando os aspectos apresentados, a Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo (CDHPF), nos seus 40 anos de atuação, encarregada de coordenar a promoção desta importante atividade, que já é parte da agenda passo-fundense, apresenta, em conjunto com as instituições co-promotoras e apoiadoras, a proposta para o X Colóquio Nacional de Direitos Humanos.

Temática geral

Tema: Direito ao amor e direito de amar.

Lema: Quem ama luta por direitos humanos!

Público

• Estudantes de graduação e de pós-graduação de várias áreas do conhecimento;
• Professores/as do ensino superior e da educação básica;
• Profissionais de diversas áreas;
• Lideranças de movimentos e organizações populares;
• Público interessado no tema e nos debates propostos pelo Colóquio.
• O evento é aberto à participação de todos/as.
• Interessados/as em certificação precisam de inscrição na modalidade "Público em geral (com certificação)".

Objetivo

Geral 

Debater sobre a amorosidade como nutrição fecunda dos direitos humanos para a afirmação das lutas dos diversos sujeitos de direitos com enfrentamento das práticas e discursos de ódio.

Específicos 

• Compreender os impactos dos discursos e práticas de ódio na corrosão das condições para a efetivação dos direitos humanos;
• Subsidiar o desenvolvimento de práticas sociais, políticas e educativas que fortaleçam a amorosidade nas lutas por direitos humanos e o direito ao amor e o direito de amar;
• Construir estratégias de atuação social coletiva e comunitária que sejam produtoras de alternativas concretas possibilitadoras da convivência amorosa entre humanos e destes com os demais seres;
• Celebrar os quarenta anos de atuação da Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo.