A Semana de Arte Moderna aconteceu em São Paulo em fevereiro de 1922. Momento pós-Primeira Guerra em que o Brasil e o mundo passavam por grandes mudanças sociais, econômicas e políticas. Esse período, que contava com um ascendente nacionalismo e industrialização, motivou jovens artistas da elite de São Paulo a criarem o evento. Esse evento reuniu escritores, músicos, escultores e pintores que visavam protestar contra o tradicionalismo e academicismo artístico, apresentando uma arte mais livre, moderna e mais brasileira (AJZENBERG, 2012).
Tendo isso em vista, o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 traz à tona o espírito jovem que visava que o Brasil criasse uma estética original brasileira e se desprendesse do eurocentrismo (BOAVENTURA, 2013). Desse modo, 100 anos após esse marco na história brasileira, refletimos, agora trazendo o tema para o âmbito científico: o que a ciência brasileira tem a aprender com os artistas da Semana de Arte Moderna? Por que a ciência nacional é desvalorizada em detrimento da ciência estrangeira?
As Universidades Brasileiras têm muito de original a oferecer ao mundo, um exemplo disso foi que o Brasil liderou o primeiro sequenciamento genético do coronavírus pelo trabalho de Jaqueline Goes de Jesus, doutora formada pela Universidade Federal da Bahia, pelo Programa de Patologia Humana e Experimental, parceria entre a UFBA e a Fundação Oswaldo Cruz (VELOSO, 2020).
Sendo assim, "Ecos da Semana Brasileira de Arte Moderna: ciência, identidade, pluralidade e expressividade" é o tema do X Seminário Interno dos Grupos do Programa de Educação Tutorial. Dessa forma, questiona-se, qual a contribuição dos Grupos PETS da Universidade Federal da Fronteira Sul para a ciência brasileira?
REFERÊNCIAS
AJZENBERG, Elza. A semana de arte moderna de 1922. Revista de Cultura e Extensão USP, v. 7, p. 25-29, 2012.
BOAVENTURA, Maria Eugenia. Semana de Arte Moderna: o que comemorar?. Remate de Males, v. 33, n. 1-2, p. 23-29, 2013.
VELOSO, Josemara. A doutora formada na UFBA que liderou o primeiro sequenciamento genético do coronavírus no Brasil. EdgarDigital Universidade Federal da Bahia, 2020. Disponível em: https://www.edgardigital.ufba.br/?p=16386. Acesso em: 7 de jun. de 2022.